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Furacão Irene castiga Bahamas e avança sobre os Estados Unidos

Com ventos de 195 km/h, o fenômeno se mantém na categoria três e avança sobre o território norte-americano

Foto tirada por satélite do furacão Irene na quarta-feira: primeiro ciclone da temporada 2011 no Atlântico pode chegar à categoria 4 hoje (AFP)

Foto tirada por satélite do furacão Irene na quarta-feira: primeiro ciclone da temporada 2011 no Atlântico pode chegar à categoria 4 hoje (AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de julho de 2012 às 16h20.

Freeport - O furacão Irene golpeava forte as ilhas Bahamas às 18h GMT (15h de Brasília) nesta quarta-feira com ventos de 195 km/h e se mantinha na categoria três enquanto avançava até o sudeste dos Estados Unidos, com o prognóstico de fortalecer-se ainda mais, disse o Centro Nacional de Furacões (NHC).

Os especialistas têm alertado para o fato de que o furacão pode obter um aumento de forças ao encontrar-se com as águas quentes do Caribe.

Com isso, Irene - o primeiro ciclone da temporada 2011 no Atlântico - pode chegar à categoria 4 na quinta-feira, com ventos de até 217 km/h, sendo que a escala Saffir-Simpson estipula cinco níveis de intensidade, anunciaram os meteorologistas.

Antes do anoitecer, o furacão encontrava-se 45 km ao sudeste de Long Island, nas Bahamas, e 45 km ao sudeste de Nassau, disse o NHC.

"O núcleo do Irene percorrerá o sudeste e o centro das Bahamas pela noite e chegará ao noroeste das Bahamas na quinta-feira", disse o órgão.

Segundo o NHC, Irene é um grande ciclone tropical, cujas forças dos ventos estendem-se a até 95 km desde o centro.

A expectativa do NHC é que o furacão alcance a costa leste dos Estados Unidos no sábado, sendo principalmente perigoso para Carolina do Norte e do Sul, onde as autoridades já iniciaram alguns processos de evacuação de civis.

Os especialistas advertem ainda que ele pode avançar para Long Island em Nova York e partes da Nova Inglaterra, ao norte da costa leste do país.

"Temos profissionais preparados para atuar em relação aos possíveis impactos na Carolina do Norte e do Sul e na Nova Inglaterra", disse Craig Fugate, diretor do Escritório Federal para o Manejo de Emergências.

Contudo, segundo Fugate, o fato de o furacão ter impactado uma área não quer dizer necessariamente que também o fará em outra.

Na ilha Providencial (Turcos e Caicos), por onde passou o furacão, o aeroporto, os bancos e os supermercados permanecem fechados, além de haver danos nas linhas elétricas e entulho nas ruas.

Na República Dominicana, uma pessoa desapareceu e mais de 30.000 foram evacuadas na passagem do furacão, na terça-feira.

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