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Fundo Verde da ONU está ameaçado por crise financeira

Estados Unidos, grande afetado pela crise, diminui seus esforços na área

EUA pode não ter o que apresentar durante a Conferência Climática a ser realizada em Durban, na África do Sul (Stan Honda/AFP)

EUA pode não ter o que apresentar durante a Conferência Climática a ser realizada em Durban, na África do Sul (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2011 às 18h23.

A crise econômica pode mitigar a obtenção de recursos para o Fundo Verde, que tem como intuito captar verbas de países desenvolvidos para injetar nos projetos de redução nas emissões das nações emergentes.

A atual situação financeira enfrentada por muitos países industrializados tem dificultado as negociações sobre o combate às mudanças climáticas. Os bloqueios nas discussões podem ser percebidos durante a última reunião preparatória para o COP 17, em realização no Panamá.

A ajuda dos países desenvolvidos é fruto de um compromisso contido no protocolo de Kyoto, que prevê a mitigação das emissões e o direcionamento de US$ 30 bilhões até 2012, para reduzir a poluição nas nações ainda em desenvolvimento.

Uma das grandes ameaças são os Estados Unidos, um dos grandes afetados pela crise, que não fazem parte dos países que assinaram o Protocolo de Kyoto. Além disso, os esforços dos norte-americanos são mitigados por causa da crise financeira que atinge o país. Por isso, uma das nações mais poluidoras do mundo, ao lado da China, pode não ter o que apresentar durante a Conferência Climática a ser realizada em Durban, na África do Sul, em novembro e dezembro deste ano. Especialistas que acompanham o encontro garantiram que os países emergentes têm se esforçado para que o Protocolo de Kyoto seja renovado após 2012, quando chega ao fim a primeira concordata.

Por outro lado, nações ricas como Noruega e Austrália, propõem que Brasil, China, Índia e África do Sul também sejam obrigadas a assinar o acordo de redução em suas emissões e apenas os países pobres sejam isento desta responsabilidade. A ideia é de que a proposta tenha como limite o ano de 2015 para que as nações possam se adaptar às novas condições de desenvolvimento.

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