Fundador da maior rede social russa deixa o país
O fundador da maior rede social russa, VKontakte, deixou a Rússia, devido a suas relações conturbadas com as autoridades
Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2014 às 13h05.
Moscou - O fundador da maior rede social russa, VKontakte (VK), Pavel Durov, deixou a Rússia , devido a suas relações conturbadas com as autoridades, anunciou nesta terça-feira, um dia após a VK aceitar a sua demissão.
"Não estou na Rússia e não tenho a mínima intenção de voltar", escreveu no site TechCrunch, especializado em informação sobre o setor tecnológico.
"Temo que não vá ocorrer volta atrás", declarou ao TechCrunch. "Não depois que me neguei publicamente a cooperar com as autoridades. Não me suportam".
Na quinta-feira, Durov anunciou que em dezembro se negou a entregar ao Serviço Federal de Segurança russo (FSB, ex-KGB) informação pessoal dos organizadores do grupo Euromaidan, epicentro do protesto pró-europeu na Ucrânia.
"Entregar informação pessoal sobre ucranianos às autoridades russas não apenas seria contra a lei, mas uma traição a estes milhares de habitantes da Ucrânia que confiam em nós", explicou em sua página VK.
A rede social, que supera na ex-URSS seu concorrente americano Facebook com mais de 100 milhões de usuários, aceitou na segunda-feira a misteriosa demissão de seu fundador. Durov anunciou publicamente sua decisão no dia 1 de abril, antes de voltar atrás no dia seguinte, alegando que se tratava de uma piada.
Esta demissão provocou o alerta na rede social. "Infelizmente, (a situação na Rússia) é incompatível neste momento com a internet", afirma um internauta.
Há vários meses, o fundador se opõe ao fundo de investimento United Capital Partners (UCP), que conta com 48% da VK e é acusado de ter utilizado os recursos da rede para criar no ano passado o aplicativo de mensagens instantâneas de grande sucesso Telegram, independente da rede social.
Moscou - O fundador da maior rede social russa, VKontakte (VK), Pavel Durov, deixou a Rússia , devido a suas relações conturbadas com as autoridades, anunciou nesta terça-feira, um dia após a VK aceitar a sua demissão.
"Não estou na Rússia e não tenho a mínima intenção de voltar", escreveu no site TechCrunch, especializado em informação sobre o setor tecnológico.
"Temo que não vá ocorrer volta atrás", declarou ao TechCrunch. "Não depois que me neguei publicamente a cooperar com as autoridades. Não me suportam".
Na quinta-feira, Durov anunciou que em dezembro se negou a entregar ao Serviço Federal de Segurança russo (FSB, ex-KGB) informação pessoal dos organizadores do grupo Euromaidan, epicentro do protesto pró-europeu na Ucrânia.
"Entregar informação pessoal sobre ucranianos às autoridades russas não apenas seria contra a lei, mas uma traição a estes milhares de habitantes da Ucrânia que confiam em nós", explicou em sua página VK.
A rede social, que supera na ex-URSS seu concorrente americano Facebook com mais de 100 milhões de usuários, aceitou na segunda-feira a misteriosa demissão de seu fundador. Durov anunciou publicamente sua decisão no dia 1 de abril, antes de voltar atrás no dia seguinte, alegando que se tratava de uma piada.
Esta demissão provocou o alerta na rede social. "Infelizmente, (a situação na Rússia) é incompatível neste momento com a internet", afirma um internauta.
Há vários meses, o fundador se opõe ao fundo de investimento United Capital Partners (UCP), que conta com 48% da VK e é acusado de ter utilizado os recursos da rede para criar no ano passado o aplicativo de mensagens instantâneas de grande sucesso Telegram, independente da rede social.