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Funcionários de casa da rainha Elizabeth podem parar

Funcionários do castelo de Windsor cogitam interromper alguns serviços para reivindicar melhores salários, segundo sindicato trabalhista


	Jardins do Castelo de Windsor, em Londres: o local é uma das residências da rainha britânica
 (Ian Gavan/AFP)

Jardins do Castelo de Windsor, em Londres: o local é uma das residências da rainha britânica (Ian Gavan/AFP)

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Da Redação

Publicado em 30 de março de 2015 às 16h36.

Londres - Os funcionários do castelo de Windsor, uma das residências da rainha britânica Elizabeth, estão cogitando interromper alguns serviços, como as visitas com acompanhante, para pleitear melhores salários, informou um sindicato trabalhista nesta segunda-feira.

O Sindicato de Serviços Públicos e Comerciais (PCS, na sigla em inglês), que tem 120 membros entre os 200 funcionários de Windsor, disse que seria a primeira ação civil industrial a afetar especificamente uma parte da Royal Household, que presta serviços à monarquia.

O PCS declarou que irá consultar os membros empregados em Windsor entre 31 de março e 14 de abril, e que se surgir a decisão de adotar uma ação esta será iniciada no final do mês.

“Estes funcionários são leais ao seu empregador e totalmente comprometidos em garantir que os visitantes recebam um tratamento digno da realeza”, disse o secretário-geral do PCS, Mark Serwotka, em um comunicado.

“É escandaloso que o funcionalismo seja tão assombrosamente mal pago e que se espere que faça de graça um trabalho que traz dinheiro para a família real”.

A porta-voz do Royal Collection Trust, que administra as atividades para turistas em Windsor, afirmou que a renda das vendas e dos ingressos são usadas para o cuidado e a conservação da coleção de arte real e que não vão para membros da realeza.

O PCS disse que os empregados de Windsor recebem salários baixos e que se espera que realizem tarefas adicionais sem remuneração, como oferecer turnês pelo castelo pelas quais os turistas pagam, agir como intérpretes e oferecer primeiros socorros.

“A ação proposta envolveria a retirada desta boa vontade, o que afetaria seriamente os serviços oferecidos aos visitantes”, declarou o sindicato.

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