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Funcionários de alto escalão renunciam após chegada de Trump

Quatro funcionários de carreira que ocupavam altos cargos na equipe de gerenciamento do Departamento de Estado pediram demissão

Trump: os quatro são funcionários de carreira e serviram presidentes democratas e republicanos (Andrew Harrer/Bloomberg)

Trump: os quatro são funcionários de carreira e serviram presidentes democratas e republicanos (Andrew Harrer/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 26 de janeiro de 2017 às 17h22.

Última atualização em 27 de janeiro de 2017 às 10h36.

Washington - O governo dos Estados Unidos pode estar sofrendo um movimento de debandada de funcionários em importantes cargos.

Quatro funcionários de carreira que ocupavam o alto escalão da equipe de gerenciamento do Departamento de Estado pediram demissão de seus cargos, deixando um vácuo em potencial de liderança na pasta que deve ser chefiada por Rex Tillerson.

No Departamento de Estado, renunciaram seus cargos Patrick Kennedy, vice-secretário de Estado para o Gerenciamento; Michele Bond, secretária-assistente para Assuntos Consulares; Joyce Barr, secretária-assistente; e Gentry Smith, embaixador e diretor do escritório de missões exteriores.

Os quatro são funcionários de carreira e serviram presidentes democratas e republicanos. A maioria deles estava para ser removida do cargo, afirmou uma pessoa com familiaridade com o assunto.

Embora não seja incomum que novos governos troquem as equipes nas diferentes pastas, o normal é que funcionários de carreira continuem em seus cargos até que a nova administração os substitua.

Todos os quatro funcionários que renunciaram chegaram a seus postos pelas mãos do presidente Barack Obama e precisaram ser confirmados pelo Senado.

Separadamente, o chefe da Patrulha de Controle de Fronteiras, Mark Morgan, deixou o cargo, afirmaram pessoas ligadas ao órgão. Ainda não está claro se Morgan, responsável por coordenar a patrulha nas fronteiras com o México e o Canadá, foi demitido ou renunciou.

A saída de Morgan acontece um dia após Trump anunciar que pretende construir um muro na fronteira com o México e contratar cinco mil novos fiscais de fronteira. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

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