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Fujimori agradece "a Deus" por não padecer de câncer terminal

O pai da candidata Keiko Fujimori e ex-presidente peruano recebeu alta por não precisar mais de hospitalização

Alberto Fujimori, condenado por violações aos direitos humanos e corrupção, também é um paciente hipertenso (Koichi Kamoshida/Getty Images)

Alberto Fujimori, condenado por violações aos direitos humanos e corrupção, também é um paciente hipertenso (Koichi Kamoshida/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2011 às 06h22.

Lima - O ex-presidente peruano Alberto Fujimori agradeceu "a Deus" nesta terça-feira por não padecer de um câncer terminal, segundo determinaram os médicos do Instituto Nacional de Doenças Neoplásicas (Inen).

Em um breve vídeo divulgado pelo porta-voz de Fujomori, Jorge Morelli, o ex-chefe de Estado (1990-2000) aparece debilitado e magro, mas com aparente bom estado de ânimo.

"Agradeço a todos pelas mostras de preocupação e solidariedade pelo meu estado de saúde. Graças a Deus não tenho câncer terminal, seguirei nesta luta para vencer esta doença", assinalou Fujimori.

O ex-presidente, condenado a 25 anos de prisão, recebeu alta no Inen nesta terça-feira, depois que os médicos certificaram que perdeu 15 quilos nos últimos quatro meses por um quadro depressivo mas que não tem câncer terminal nem requer hospitalização.

O chefe da equipe médica que o atendeu, Pedro Sánchez, disse em entrevista coletiva que o ex-mandatário, de 73 anos, "é um paciente de alto risco por ter apresentado quatro recorrências (lesões que apresentaram sangramento) na cavidade bucal, desde o câncer que foi tratado em 1997".

Fujimori, condenado por violações aos direitos humanos e corrupção, também é um paciente hipertenso, com um quisto no pâncreas - que está estável - e com cálculos renais.

Nos últimos dias, foi levantada a possibilidade de Fujimori obter um indulto presidencial se fosse confirmada a gravidade de sua doença, o que não foi descartado pelo atual líder peruano, Alan García, nem pelo presidente eleito, Ollanta Humala.

O ex-governante seguirá seu tratamento no local onde permanece recluso e com controles periódicos a cada três meses no Inen.

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