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Frio piora situação das vítimas do terremoto no Paquistão

A situação das vítimas é crítica na província mais afetada pelo terremoto, a montanhosa Khyber Pakhtunkhwa, onde ocorreram 225 das 275 mortes no país

Terremoto no Paquistão: "Em comparação com outros anos, o inverno começou antes de tempo nas áreas de Khyber Pakhtunkhwa atingidas pelo terremoto, o que indica que será duro" (REUTERS)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2015 às 07h37.

Islamabad - As baixas temperaturas e a neve estão complicando a situação dos milhares de afetados nas montanhas do Paquistão pelo terremoto , com epicentro no Afeganistão, que foi registrado na segunda-feira e que deixou quase 400 mortos entre os dois países.

A situação das vítimas é crítica na província mais afetada pelo terremoto, a montanhosa Khyber Pakhtunkhwa, onde ocorreram 225 das 275 mortes no país, e conta além disso com 83,7% dos feridos, 1.802, e 15.692 casas destruídas ou danificadas.

"Em comparação com outros anos, o inverno começou antes de tempo nas áreas de Khyber Pakhtunkhwa atingidas pelo terremoto, o que indica que será duro", explicou nesta sexta-feira à Agência Efe o diretor do departamento meteorológico da província, Mushtaq Ahmad Khan.

Segundo Khan, nos últimos anos não havia sido registrado na província "tanta neve e chuva no mês de outubro como a vista apenas em dois dias antes que depois do terremoto".

No distrito mais afetado, Shangla (com 50 mortos, 250 mortos e 3.311 casas destruídas ou danificadas), as temperaturas mínimas alcançaram já um grau centígrado abaixo de zero e as máxima 15 graus.

No outro distrito mais atingido pelo movimento telúrico, Chitral (com 32 mortos, 200 feridos e 1.486 casas destruídas ou danificadas), as temperaturas mínimas são de 9 graus centígrados e "são esperadas chuvas nos próximos dois ou três dias".

A Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA) do Paquistão detalhou em comunicado que para fazer frente às necessidades das vítimas pela falta de refúgio e o frio, foram distribuídas 8.750 tendas de campanha, 15.500 cobertores, 3.500 esteiras de plástico e 14.000 lonas, além de 24 toneladas de comida e água.

O terremoto da segunda-feira de 7,5 graus com epicentro em Badakhshan, no nordeste afegão, deixou pelo menos 115 mortos e 556 feridos no Afeganistão, e teve desde então 14 réplicas de entre 4,8 e 4,1 graus na escala Richter.

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A situação das vítimas é crítica na província mais afetada pelo terremoto, a montanhosa Khyber Pakhtunkhwa, onde ocorreram 225 das 275 mortes no país, e conta além disso com 83,7% dos feridos, 1.802, e 15.692 casas destruídas ou danificadas.

"Em comparação com outros anos, o inverno começou antes de tempo nas áreas de Khyber Pakhtunkhwa atingidas pelo terremoto, o que indica que será duro", explicou nesta sexta-feira à Agência Efe o diretor do departamento meteorológico da província, Mushtaq Ahmad Khan.

Segundo Khan, nos últimos anos não havia sido registrado na província "tanta neve e chuva no mês de outubro como a vista apenas em dois dias antes que depois do terremoto".

No distrito mais afetado, Shangla (com 50 mortos, 250 mortos e 3.311 casas destruídas ou danificadas), as temperaturas mínimas alcançaram já um grau centígrado abaixo de zero e as máxima 15 graus.

No outro distrito mais atingido pelo movimento telúrico, Chitral (com 32 mortos, 200 feridos e 1.486 casas destruídas ou danificadas), as temperaturas mínimas são de 9 graus centígrados e "são esperadas chuvas nos próximos dois ou três dias".

A Autoridade Nacional de Gestão de Desastres (NDMA) do Paquistão detalhou em comunicado que para fazer frente às necessidades das vítimas pela falta de refúgio e o frio, foram distribuídas 8.750 tendas de campanha, 15.500 cobertores, 3.500 esteiras de plástico e 14.000 lonas, além de 24 toneladas de comida e água.

O terremoto da segunda-feira de 7,5 graus com epicentro em Badakhshan, no nordeste afegão, deixou pelo menos 115 mortos e 556 feridos no Afeganistão, e teve desde então 14 réplicas de entre 4,8 e 4,1 graus na escala Richter.

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