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Freiras de Maaloula negam que tenham sido sequestradas

Vídeo mostra as religiosas do mosteiro greco-ortodoxo de Santa Tecla usando hábito negro sentadas em sofás, aparentemente em bom estado de saúde

Freira do convento de Santa Tecla: imprensa ligada ao regime sírio acusou rebeldes de terem utilizado as mulheres como "escudos humanos" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2013 às 19h47.

Beirute - Várias freiras da cidade cristã de Maaloula, ao norte de Damasco, disseram ter fugido dos combates nessa cidade e negaram ter sido sequestradas , em um pequeno vídeo divulgado nesta sexta-feira pela rede Al-Jazeera.

O vídeo mostra as religiosas do mosteiro greco-ortodoxo de Santa Tecla usando hábito negro sentadas em sofás, aparentemente em bom estado de saúde, sem que fique claro quem filma ou onde a cena acontece.

As irmãs respondem às perguntas de um homem que não pode ser visto. Algumas baixam a cabeça quando são filmadas.

"Um grupo nos levou para cá e nos protegeu. Estamos muito satisfeitas", diz uma das religiosas.

Uma outra explica que elas estão em "uma bela casa" e desmente as informações de que teriam sido sequestradas. Várias afirmam que tinham fugido do intenso bombardeio a Maaloula.

O desaparecimento das religiosas de seu convento foi anunciado na segunda-feira, quando rebeldes, incluindo jihadistas, tomaram o controle dessa cidade cristã.

A imprensa ligada ao regime sírio acusou os rebeldes de terem utilizado essas mulheres como "escudos humanos".

Na terça, autoridades religiosas tinham anunciado que as 12 mulheres, acompanhadas de três ajudantes, estavam em Yabroud, cidade a nordeste de Maaloula, perto da fronteira com o Líbano. No vídeo, uma das freiras fala de 13 religiosas e três "civis".

Na quarta-feira, o papa Francisco pediu orações pelas religiosas e por "todas as pessoas sequestradas em meio ao conflito" na Síria.

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As irmãs respondem às perguntas de um homem que não pode ser visto. Algumas baixam a cabeça quando são filmadas.

"Um grupo nos levou para cá e nos protegeu. Estamos muito satisfeitas", diz uma das religiosas.

Uma outra explica que elas estão em "uma bela casa" e desmente as informações de que teriam sido sequestradas. Várias afirmam que tinham fugido do intenso bombardeio a Maaloula.

O desaparecimento das religiosas de seu convento foi anunciado na segunda-feira, quando rebeldes, incluindo jihadistas, tomaram o controle dessa cidade cristã.

A imprensa ligada ao regime sírio acusou os rebeldes de terem utilizado essas mulheres como "escudos humanos".

Na terça, autoridades religiosas tinham anunciado que as 12 mulheres, acompanhadas de três ajudantes, estavam em Yabroud, cidade a nordeste de Maaloula, perto da fronteira com o Líbano. No vídeo, uma das freiras fala de 13 religiosas e três "civis".

Na quarta-feira, o papa Francisco pediu orações pelas religiosas e por "todas as pessoas sequestradas em meio ao conflito" na Síria.

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