Franceses são novamente acusados de abuso sexual África

Genebra - O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Raad al Hussein, denunciou nesta quinta-feira novas acusações sobre abusos sexuais cometidos supostamente pelas tropas francesas enviadas para a República Centro-Africana.

A vítima seria uma menor que teria sofrido abusos sexuais por parte de um membro do Exército que fazia parte da força Sangaris, um destacamento militar francês desdobrado na República Centro-Africana anterior à chegada dos boinas azuis da ONU para impedir os confrontos entre as milícias cristãs anti-Balaka e os muçulmanos da Séléka, com milhares de mortos.

A jovem, que teria vivido estes abusos há cerca de um ano, ficou grávida e deu à luz.

"Esta é a última de uma série de alegações horríveis sobre abusos e exploração sexual de tropas estrangeiras na República Centro-Africana", assinalou.

Segundo o alto comissário, apesar de que este caso não seja ligado aos soldados enviados sob a bandeira da ONU, há outros casos na República Centro-Africana e em outros países onde boinas azuis estão envolvidos.

"Temos que encontrar maneiras de evitar que estes casos odiosos sejam realizados por soldados que, em teoria, devem proteger a população", disse Hussein.

Ele explicou que a França foi informada destas acusações e expressou seu desejo que tanto este como os outros casos sob suspeita sejam averiguados e seus responsáveis sejam julgados e condenados.

O alarme sobre as supostas violações cometidas na República Centro-Africana foi disparado quando informações de imprensa denunciaram que um relatório secreto da ONU recolhia denúncias que soldados franceses teriam abusado sexualmente de forma sistemática de crianças nesse país.

Genebra - O alto comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, Zeid Raad al Hussein, denunciou nesta quinta-feira novas acusações sobre abusos sexuais cometidos supostamente pelas tropas francesas enviadas para a República Centro-Africana.

A vítima seria uma menor que teria sofrido abusos sexuais por parte de um membro do Exército que fazia parte da força Sangaris, um destacamento militar francês desdobrado na República Centro-Africana anterior à chegada dos boinas azuis da ONU para impedir os confrontos entre as milícias cristãs anti-Balaka e os muçulmanos da Séléka, com milhares de mortos.

A jovem, que teria vivido estes abusos há cerca de um ano, ficou grávida e deu à luz.

"Esta é a última de uma série de alegações horríveis sobre abusos e exploração sexual de tropas estrangeiras na República Centro-Africana", assinalou.

Segundo o alto comissário, apesar de que este caso não seja ligado aos soldados enviados sob a bandeira da ONU, há outros casos na República Centro-Africana e em outros países onde boinas azuis estão envolvidos.

"Temos que encontrar maneiras de evitar que estes casos odiosos sejam realizados por soldados que, em teoria, devem proteger a população", disse Hussein.

Ele explicou que a França foi informada destas acusações e expressou seu desejo que tanto este como os outros casos sob suspeita sejam averiguados e seus responsáveis sejam julgados e condenados.

O alarme sobre as supostas violações cometidas na República Centro-Africana foi disparado quando informações de imprensa denunciaram que um relatório secreto da ONU recolhia denúncias que soldados franceses teriam abusado sexualmente de forma sistemática de crianças nesse país.