Protesto contra o CNT em Benghazi: governo prometeu medidas para acalmar os manifestantes (Abdullah Doma/AFP)
Da Redação
Publicado em 14 de dezembro de 2011 às 19h42.
São Paulo - A França vai liberar nos próximos dias 230 milhões de euros (300 milhões de dólares) para as autoridades líbias, e ajudará na restituição do restante do patrimônio governamental congelado no exterior, disse o chanceler Alain Juppé em visita a Trípoli na quarta-feira.
O novo governo líbio se queixa de ter pouco acesso ao patrimônio nacional no exterior, que foi congelado pela comunidade internacional como forma de pressão contra o regime de Muammar Gaddafi, derrubado há três meses. A quantia, estimada em 150 bilhões de dólares, seria crucial para que as novas autoridades paguem salários e reconstruam o país depois da guerra civil deste ano.
"Temos certeza de que a quantia congelada pertence ao povo líbio. A França irá liberar 230 milhões de euros nos próximos dias, e vamos trabalhar com nossos parceiros no Conselho de Segurança (da ONU) para liberar o patrimônio líbio (restante)", disse Juppé em entrevista coletiva.
Até o final de novembro, só cerca de 18 bilhões de euros haviam sido liberados em exceções abertas pelo comitê de sanções do Conselho de Segurança, e desse total apenas cerca de 3 bilhões de dólares foram efetivamente entregues ao governo líbio, segundo diplomatas.