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França subvencionará custo total dos abortos em 2013

A medida era uma das promessas de campanha do atual presidente, François Hollande


	Leito em hospital privado: na atualidade, o Estado paga 80% dos abortos cirúrgicos e 70% dos médicos; o aborto é legal nas 12 primeiras semanas de gravidez na França
 (ROBERTO SETTON/VEJA)

Leito em hospital privado: na atualidade, o Estado paga 80% dos abortos cirúrgicos e 70% dos médicos; o aborto é legal nas 12 primeiras semanas de gravidez na França (ROBERTO SETTON/VEJA)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2012 às 09h13.

Paris - A França subvencionará o custo total dos abortos a partir do próximo ano, contra 80% da operação que paga atualmente, segundo o projeto de lei de financiamento da seguridade social antecipado nesta quinta-feira pela imprensa.

A decisão de pagar a totalidade das interrupções voluntárias da gravidez era uma das promessas eleitorais do atual presidente, François Hollande, durante a campanha que o levou ao Palácio do Eliseu em maio passado.

Na atualidade, o Estado paga 80% dos abortos cirúrgicos e 70% dos médicos.

Segundo o jornal 'Les Echos', a ministra da Saúde, Marisol Touraine, deve incluir esta medida no projeto de lei de financiamento da seguridade social que será apresentado na próxima segunda-feira.

Segundo um estudo da Inspeção Geral de Assuntos Sanitários de três anos atrás, os abortos têm um custo total de cerca de 70 milhões de euros, dos quais até agora o Estado pagava 55 milhões.

Em média, uma interrupção voluntária da gravidez com remédios ronda os 190 euros, enquanto uma cirúrgica praticada em uma clínica particular chega a 450 euros.

Na França, o aborto é legal nas 12 primeiras semanas de gravidez.

Por volta de 220 mil interrupções voluntárias da gravidez são praticadas no país. 

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