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França ficará na RCA até chegada do substituto, diz Hollande

O presidente da França, François Hollande, anunciou que tropas na República Centro-Africana continuarão lá até que as forças africanas empossem o substituto

François Hollande, presidente francês, conversa com soldado: "trata-se de salvar vidas em um país onde já não há nem Estado, nem Administração, nem autoridade", disse (Fred Dufour/Pool/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de dezembro de 2013 às 10h36.

Paris - O presidente da França , François Hollande , anunciou nesta quarta-feira que as tropas de seu país na República Centro-Africana continuarão lá até que as forças africanas empossem o substituto.

"Trata-se de salvar vidas em um país onde já não há nem Estado, nem Administração, nem autoridade", disse hoje no conselho de ministros, segundo declarações transmitidas pela porta-voz governamental, Najat Vallaud-Belkacem.

Depois que na quinta-feira passada o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou uma intervenção francesa para restabelecer a ordem no país, Paris tem atualmente 1.600 soldados na República Centro-Africana.

A eles se unem cerca de 3 mil soldados africanos, que têm como missão acabar com os conflitos entre os partidários do atual presidente interino, Michel Djotodia, de confissão muçulmana, e seu antecessor, o cristão Michel Bozizé.

Segundo disse nesta quarta-feira o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, a atual missão "é menos onerosa" que a realizada no Mali em janeiro para refrear o avanço rumo a Bamaco dos grupos salafistas e jihadistas que controlavam o norte do país, porque não precisa de armamento pesado.

Por outro lado, como explicou na emissora "BFM TV", "é muito mais perigosa e delicada, porque o adversário está mal identificado, em uma zona urbana complicada".

O objetivo, segundo Le Drian, é que essa segunda operação da França em território africano em um ano não se estenda por mais de seis meses.

"Ouço dizer que é preciso ir mais rápido, mas o desarmamento começou nessa segunda-feira. É preciso garantir o desarmamento sistemático, com o apoio das forças africanas, do conjunto de atores de todas as milícias", disse o ministro, reconhecendo que toda operação militar exige tempo.

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"Trata-se de salvar vidas em um país onde já não há nem Estado, nem Administração, nem autoridade", disse hoje no conselho de ministros, segundo declarações transmitidas pela porta-voz governamental, Najat Vallaud-Belkacem.

Depois que na quinta-feira passada o Conselho de Segurança das Nações Unidas autorizou uma intervenção francesa para restabelecer a ordem no país, Paris tem atualmente 1.600 soldados na República Centro-Africana.

A eles se unem cerca de 3 mil soldados africanos, que têm como missão acabar com os conflitos entre os partidários do atual presidente interino, Michel Djotodia, de confissão muçulmana, e seu antecessor, o cristão Michel Bozizé.

Segundo disse nesta quarta-feira o ministro da Defesa, Jean-Yves Le Drian, a atual missão "é menos onerosa" que a realizada no Mali em janeiro para refrear o avanço rumo a Bamaco dos grupos salafistas e jihadistas que controlavam o norte do país, porque não precisa de armamento pesado.

Por outro lado, como explicou na emissora "BFM TV", "é muito mais perigosa e delicada, porque o adversário está mal identificado, em uma zona urbana complicada".

O objetivo, segundo Le Drian, é que essa segunda operação da França em território africano em um ano não se estenda por mais de seis meses.

"Ouço dizer que é preciso ir mais rápido, mas o desarmamento começou nessa segunda-feira. É preciso garantir o desarmamento sistemático, com o apoio das forças africanas, do conjunto de atores de todas as milícias", disse o ministro, reconhecendo que toda operação militar exige tempo.

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