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França desmantelou 200 redes de imigração clandestina

Cerca de 30 dessas redes, que representam 700 pessoas, foram desmanteladas na região de Calais, passagem da França para o Reino Unido

Polícia francesa: o ministro não quis comentar as informações sobre a detenção de um pescador de Dunkerque, que é suspeito de estar envolvido em uma dessas redes (Philippe Desmazes/AFP)
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Da Redação

Publicado em 4 de novembro de 2015 às 10h46.

Paris - O ministro francês de Interior, Bernard Cazeneuve, disse nesta quarta-feira que desde o começo de ano as forças da ordem desmantelaram na França "cerca de 200 redes" de imigração clandestina que envolvem 3 mil pessoas.

Cerca de 30 dessas redes, que representam 700 pessoas, foram desmanteladas na região de Calais, precisou Cazeneuve em entrevista à emissora "Europe 1", insistindo que deu instruções a seus serviços para que sejam "inflexíveis".

Em Calais se concentram milhares de imigrantes que desde ali tratam de entrar no Reino Unido através de algum dos trens que atravessam o Eurotunnel ou dos ferris que desde o porto cruzam o canal da Mancha.

O ministro não quis comentar as informações sobre a detenção de um pescador de Dunkerque, que é suspeito de estar envolvido em uma dessas redes por utilizar seu barco para transportar imigrantes.

Questionado sobre se está inquieto perante as 800 mil pessoas que entraram neste ano ilegalmente na União Europeia, o ministro respondeu que a situação é "inédita" e que trata-se de "uma verdadeira crise como a Europa não teve desde o final da Segunda Guerra Mundial".

Cazeneuve lembrou que ficaram decididos dois tipos de medidas, uma para elevar o controle das fronteiras exteriores -"é preciso fazer isso rápido"- e outra para aumentar os meios nos campos de refugiados sírios nos países vizinhos "para que seu êxodo (à Europa) não aumente".

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Cerca de 30 dessas redes, que representam 700 pessoas, foram desmanteladas na região de Calais, precisou Cazeneuve em entrevista à emissora "Europe 1", insistindo que deu instruções a seus serviços para que sejam "inflexíveis".

Em Calais se concentram milhares de imigrantes que desde ali tratam de entrar no Reino Unido através de algum dos trens que atravessam o Eurotunnel ou dos ferris que desde o porto cruzam o canal da Mancha.

O ministro não quis comentar as informações sobre a detenção de um pescador de Dunkerque, que é suspeito de estar envolvido em uma dessas redes por utilizar seu barco para transportar imigrantes.

Questionado sobre se está inquieto perante as 800 mil pessoas que entraram neste ano ilegalmente na União Europeia, o ministro respondeu que a situação é "inédita" e que trata-se de "uma verdadeira crise como a Europa não teve desde o final da Segunda Guerra Mundial".

Cazeneuve lembrou que ficaram decididos dois tipos de medidas, uma para elevar o controle das fronteiras exteriores -"é preciso fazer isso rápido"- e outra para aumentar os meios nos campos de refugiados sírios nos países vizinhos "para que seu êxodo (à Europa) não aumente".

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