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França bombardeia rebeldes islâmicos no Mali

Países ocidentais temem que islamistas possam usar o Mali como uma base de ataques contra o Ocidente

Malianos doam sangue que será levado a soldados do país, no norte do Mali, em Bamako (REUTERS / Joe Penney)
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Da Redação

Publicado em 15 de janeiro de 2013 às 06h53.

BAMAKO/PARIS - Caças franceses bombardearam rebeldes islamistas no Mali pelo terceiro dia neste domingo, enquanto Paris enviava mais soldados para a capital Bamako, aguardando a chegada de uma força da África Ocidental para desalojar do norte do país os insurgentes ligados à Al Qaeda .

O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, disse que a dramática intervenção da França na sexta-feira, bombardeando um comboio de combatentes islâmicos fortemente armados, impediu que eles tomassem a capital do Mali, Bamako, em dias.

Países ocidentais temem que os islamistas possam usar o Mali como uma base de ataques contra o Ocidente, formando uma rede com os militantes da Al Qaeda no Iêmen, na Somália e no norte da África.

Le Drian disse que a ex-potência colonial França continuava lançando bombas contra a aliança de grupos rebeldes que tomou o vasto norte deserto do país em abril.

"Há ataques acontecendo agora: houve alguns na noite passada e haverá mais amanhã", disse Le Drian à televisão francesa. "O presidente está completamente convencido de que devemos erradicar esses terroristas que ameaçam a segurança do Mali, de nosso próprio país e da Europa".

Moradores disseram que aeronaves francesas bombardearam a cidade de Gao, no norte, e um porta-voz rebelde malinês disse que eles bombardearam alvos nas cidades de Lere e Douentza.


Le Drian disse que a França estava enviando mais um contingente de 80 soldados ao Mali no domingo, elevando o total para 550 soldados, divididos entre Bamako e a cidade de Mopti, cerca de 500 quilômetros ao norte. Caças Rafale seriam despachados para reforçar a operação no domingo, acrescentou ele.

Um cinegrafista da Reuters disse ter visto no domingo mais de 100 soldados franceses desembarcando de um avião de carga militar no aeroporto de Bamako, nos arredores da capital.

Bamako estava calma no domingo, com o sol aparecendo entre a poeira que envolvia a cidade por causa do vento que soprava do Saara. Alguns carros passavam com bandeiras francesas nas janelas para celebrar a intervenção de Paris.

Horas depois de abrir uma frente contra os islamistas ligados à Al Qaeda, a França montou um ataque para liberar um refém francês na Somália mantido prisioneiro por militantes da al Shabaab, aliada da Al Qaeda, mas não conseguiu evitar que ele fosse assassinado junto com um soldado francês.

Um piloto francês foi morto na sexta-feira, quando rebeldes malineses atiraram em seu helicóptero.

O presidente François Hollande deixou claro que a meta da França no Mali é apoiar o envio de uma missão da África Ocidental para retomar o norte, plano que é apoiado pela Organização das Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos.

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BAMAKO/PARIS - Caças franceses bombardearam rebeldes islamistas no Mali pelo terceiro dia neste domingo, enquanto Paris enviava mais soldados para a capital Bamako, aguardando a chegada de uma força da África Ocidental para desalojar do norte do país os insurgentes ligados à Al Qaeda .

O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, disse que a dramática intervenção da França na sexta-feira, bombardeando um comboio de combatentes islâmicos fortemente armados, impediu que eles tomassem a capital do Mali, Bamako, em dias.

Países ocidentais temem que os islamistas possam usar o Mali como uma base de ataques contra o Ocidente, formando uma rede com os militantes da Al Qaeda no Iêmen, na Somália e no norte da África.

Le Drian disse que a ex-potência colonial França continuava lançando bombas contra a aliança de grupos rebeldes que tomou o vasto norte deserto do país em abril.

"Há ataques acontecendo agora: houve alguns na noite passada e haverá mais amanhã", disse Le Drian à televisão francesa. "O presidente está completamente convencido de que devemos erradicar esses terroristas que ameaçam a segurança do Mali, de nosso próprio país e da Europa".

Moradores disseram que aeronaves francesas bombardearam a cidade de Gao, no norte, e um porta-voz rebelde malinês disse que eles bombardearam alvos nas cidades de Lere e Douentza.


Le Drian disse que a França estava enviando mais um contingente de 80 soldados ao Mali no domingo, elevando o total para 550 soldados, divididos entre Bamako e a cidade de Mopti, cerca de 500 quilômetros ao norte. Caças Rafale seriam despachados para reforçar a operação no domingo, acrescentou ele.

Um cinegrafista da Reuters disse ter visto no domingo mais de 100 soldados franceses desembarcando de um avião de carga militar no aeroporto de Bamako, nos arredores da capital.

Bamako estava calma no domingo, com o sol aparecendo entre a poeira que envolvia a cidade por causa do vento que soprava do Saara. Alguns carros passavam com bandeiras francesas nas janelas para celebrar a intervenção de Paris.

Horas depois de abrir uma frente contra os islamistas ligados à Al Qaeda, a França montou um ataque para liberar um refém francês na Somália mantido prisioneiro por militantes da al Shabaab, aliada da Al Qaeda, mas não conseguiu evitar que ele fosse assassinado junto com um soldado francês.

Um piloto francês foi morto na sexta-feira, quando rebeldes malineses atiraram em seu helicóptero.

O presidente François Hollande deixou claro que a meta da França no Mali é apoiar o envio de uma missão da África Ocidental para retomar o norte, plano que é apoiado pela Organização das Nações Unidas, a União Europeia e os Estados Unidos.

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