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França, Alemanha e Ucrânia pedem esforços por cessar-fogo

Os presidentes e a chanceler alemão reforçaram a necessidade de mais esforços para instaurar o cessar-fogo na Ucrânia


	Caminhão com artilharia pesada atravessa a principal estrada de Donetsk, leste da Ucrânia
 (Menahem Kahana/AFP)

Caminhão com artilharia pesada atravessa a principal estrada de Donetsk, leste da Ucrânia (Menahem Kahana/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de julho de 2015 às 17h50.

Paris - Os presidentes da Ucrânia, Petro Poroshenko, e da França, François Hollande, junto à chanceler alemã, Angela Merkel, reforçaram nesta sexta-feira a necessidade de redobrar esforços para instaurar de forma plena o cessar-fogo e a retirada de armas pesadas de território ucraniano.

Em uma conversa por telefone, os três líderes analisaram a implementação dos acordos de Minsk e concordaram que ainda precisam ser cumpridos de forma íntegra, segundo informou a presidência francesa em comunicado.

Poroshenko reafirmou sua vontade de conter a escalada do conflito em torno da cidade de Chirokin, próxima a Mariupol, e de chegar a um acordo sobre a retirada das armas de calibre inferior a 100mm.

Merkel e Hollande concordaram com o chefe de Estado ucraniano em suas proposições para alcançar ambos objetivos, segundo a nota do Palácio do Eliseu.

Além disso, tanto o presidente francês como a chanceler alemã felicitaram Poroshenko pelo lançamento da reforma constitucional "que deve dirigir a uma descentralização da Ucrânia, conforme às medidas adotadas em Minsk, com atenção particular sobre as regiões (pró-Rússia) de Donetsk e Lugansk".

Por sua vez, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, responsabilizou hoje às autoridades de Kiev pela falta de avanços na regulação do conflito no leste da Ucrânia, mas se mostrou relativamente otimista sobre o futuro do processo de paz.

Apesar dos acordos de paz de Minsk assinados no último mês de fevereiro, os separatistas pró-Rússia e as forças ucranianas se acusam diariamente de violar o cessar-fogo que rege na zona do conflito e de empregar armamento pesado.

Segundo os últimos dados da ONU, cerca de 6.500 pessoas, entre combatentes e civis, morreram no leste da Ucrânia em pouco mais de um ano de conflito.

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