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Fórum Social Mundial quer reunir 70 mil em Túnis

Cerca de 5.000 organizações de 130 países devem participar das mais de mil atividades, incluindo oficinas, debates e vários eventos culturais

Cerca de 5.000 organizações de 130 países devem participar das mais de mil atividades, incluindo oficinas, debates e vários eventos culturais (Seyllou Diallo/AFP)
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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2015 às 14h23.

Túnis - O Fórum Social Mundial (FSM) pretende reunir 70 mil pessoas de 24 a 28 de março em Túnis, em protesto contra a globalização "neoliberal" e em defesa de "Dignidade, Direitos e Liberdade."

Cerca de 5.000 organizações de 130 países devem participar das mais de mil atividades, incluindo oficinas, debates e vários eventos culturais.

"Em 2013, estima-se que havia cerca de 65 mil participantes. Este ano vamos chegar a esse número e superá-lo. Teremos 70.000, talvez 75 mil participantes", declarou à AFP um dos organizadores, Taufik Ben Abdallah, em coletiva de imprensa.

"A mudança climática" e "questões relacionadas com a globalização" estão entre os principais pontos do programa do Fórum, que inclui também a questão da "justiça social" e das "mulheres".

Outros temas serão a "questão palestina", à qual dedicaremos "uma marcha de solidariedade" no dia de encerramento do Fórum, disse Ben Abdullah.

"O FSM não é uma simples reunião de contatos, é um verdadeiro lugar de troca", ressaltou Ben Abdullah.

"É o único espaço global que busca neutralizar e lutar contra a globalização neoliberal", indicou.

O FSM surgiu como uma contraproposta ao Fórum Econômico Mundial de Davos, a reunião anual dos governadores e grandes empresários, realizada na estância de esqui suíça de mesmo nome.

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Cerca de 5.000 organizações de 130 países devem participar das mais de mil atividades, incluindo oficinas, debates e vários eventos culturais.

"Em 2013, estima-se que havia cerca de 65 mil participantes. Este ano vamos chegar a esse número e superá-lo. Teremos 70.000, talvez 75 mil participantes", declarou à AFP um dos organizadores, Taufik Ben Abdallah, em coletiva de imprensa.

"A mudança climática" e "questões relacionadas com a globalização" estão entre os principais pontos do programa do Fórum, que inclui também a questão da "justiça social" e das "mulheres".

Outros temas serão a "questão palestina", à qual dedicaremos "uma marcha de solidariedade" no dia de encerramento do Fórum, disse Ben Abdullah.

"O FSM não é uma simples reunião de contatos, é um verdadeiro lugar de troca", ressaltou Ben Abdullah.

"É o único espaço global que busca neutralizar e lutar contra a globalização neoliberal", indicou.

O FSM surgiu como uma contraproposta ao Fórum Econômico Mundial de Davos, a reunião anual dos governadores e grandes empresários, realizada na estância de esqui suíça de mesmo nome.

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