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Homens pró-Rússia assumem parte de base naval ucraniana

Forças tomaram o controle de ao menos alguma parte da base sem qualquer resistência armada

Homem segura bandeira russa em base naval ucraniana: ministro interino da Defesa da Ucrânia, Ihor Tenyukh, disse em Kiev que as forças do país não vão se retirar da Crimeia (Vasily Fedosenko/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 19 de março de 2014 às 08h21.

Sebastião - Três bandeiras russas tremulavam na entrada do quartel-general da Marinha ucraniana no porto de Sebastopol, na Crimeia, nesta quarta-feira, disseram testemunhas, à medida que forças pró- Rússia tomaram o controle de ao menos alguma parte da base, sem qualquer resistência armada.

Esse foi o sinal mais claro até agora de que soldados russos, e as chamada unidades de "autodefesa" formadas na maioria por voluntários desarmados que apoiam os russos, começaram a tomar o controle de instalações militares ucranianas na península do mar Negro.

Pouco após o incidente, o ministro interino da Defesa da Ucrânia , Ihor Tenyukh, disse em Kiev que as forças do país não vão se retirar da Crimeia apesar de o presidente russo, Vladimir Putin, ter assinado um tratado anexando a região à Rússia.

O destino dos militares ucranianos no complexo de Sebastopol não estava claro, uma vez que repórteres não foram autorizados a entrar na base e só podiam ver umas pequenas partes do local.

Mas testemunhas disseram que não houve nenhum tiro disparado quando as forças pró-russas entraram.

Milhares de soldados russos assumiram o controle da Crimeia nas últimas semanas, na preparação para o referendo do último domingo, no qual a população da Crimeia aprovou por maioria esmagadora a adesão à Rússia.

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O destino dos militares ucranianos no complexo de Sebastopol não estava claro, uma vez que repórteres não foram autorizados a entrar na base e só podiam ver umas pequenas partes do local.

Mas testemunhas disseram que não houve nenhum tiro disparado quando as forças pró-russas entraram.

Milhares de soldados russos assumiram o controle da Crimeia nas últimas semanas, na preparação para o referendo do último domingo, no qual a população da Crimeia aprovou por maioria esmagadora a adesão à Rússia.

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