Forças do novo regime líbio bombardeiam reduto de Kadafi
Os combates na capital, que envolveram cerca de 50 homens armados partidários de Kadhafi, deixaram três mortos e cerca de 30 feridos
Da Redação
Publicado em 14 de outubro de 2011 às 20h58.
Trípoli - As forças do novo regime líbio lançaram nesta sexta-feira um novo assalto, com artilharia e obuses, contra Sirte, último reduto dos leais ao deposto líder Muamar Kadafi.
As tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT), a ex-rebelião que derrubou o regime de Kadafi, também enfrentaram os partidários do ex-líder no bairro de Abu Slim, em Trípoli, pela primeira vez desde a queda da capital em 23 de agosto, segundo o CNT.
Os combates na capital, que envolveram cerca de 50 homens armados partidários de Kadafi, deixaram três mortos e cerca de 30 feridos, segundo autoridades do CNT.
Outros combates foram apontados nos arredores da capital líbia, informou a mesma fonte.
Após ter anunciado no início da semana como iminente a queda de Sirte - a região natal de Kadafi, a 360 km a leste de Trípoli -, os combatentes do novo poder tinham dificuldades de desalojar os fiéis ao coronel dos último redutos.
O CNT espera a queda dessa cidade-símbolo para proclamar a "libertação total" do país e formar um governo que dirija a transição. Mas a evidente inexperiência de seus combatentes os impede de alcançar seu objetivo frente aos militares profissionais leais a Kadafi.
Os homens do CNT estão agora reunidos no quartel-general da polícia em Sirte, para onde se mobilizaram na quinta-feira após terem retrocedido diante da violenta réplica dos pró-Kadafi.
Ao menos seis pessoas foram mortas e cerca de 50 ficaram feridas, segundo fontes médicas. Na noite desta sexta-feira, os combatentes retornaram à base, no quartel-general da polícia, segundo um jornalista da AFP.
"A batalha de Sirte vai terminar em breve, mas a guerra na Líbia apenas será concluída com a captura de Kadafi", disse um combatente do CNT, Abdesalam Farjani.
Efetivamente, as novas autoridades procuravam Kadafi e seus filhos, Muatasim e Saif Al Islam, os quais se afirma estarem escondidos, respectivamente, em Sirte e Bani Walid, outro reduto pró-Kadafi a 170 km a sudoeste de Trípoli.
O CNT assegura que a prisão do ex-homem forte do país "é apenas questão de tempo". Na quarta-feira, foi anunciada a captura de Muatasim, que finalmente foi desmentida, o que segundo o CNT pode ser uma manipulação de informação.
"Pode se tratar de uma estratégia, de um rumor criado para semear a confusão e permitir que ele fuja de Sirte", segundo Abderrahman Busin, porta-voz do CNT.
Além de Sirte, as forças do CNT continuavam assediando o oásis de Bani Walid. Segundo os comandantes, os combates foram suspensos para preparar a próxima ofensiva contra os 1.500 homens pró-Kadafi ainda presentes na localidade.
Por outro lado, o subsecretário de Estado norte-americano encarregado de assuntos militares, Andrew Shapiro, afirmou que uma equipe de 14 especialistas americanos se encontrava na Líbia para buscar as armas do regime deposto, entre eles mísseis terra-ar e lançadores de foguetes, e evitar assim sua dispersão.
Esta missão faz parte de um programa cujo objetivo é ajudar o CNT a controlar as reservas de armas.
Trípoli - As forças do novo regime líbio lançaram nesta sexta-feira um novo assalto, com artilharia e obuses, contra Sirte, último reduto dos leais ao deposto líder Muamar Kadafi.
As tropas do Conselho Nacional de Transição (CNT), a ex-rebelião que derrubou o regime de Kadafi, também enfrentaram os partidários do ex-líder no bairro de Abu Slim, em Trípoli, pela primeira vez desde a queda da capital em 23 de agosto, segundo o CNT.
Os combates na capital, que envolveram cerca de 50 homens armados partidários de Kadafi, deixaram três mortos e cerca de 30 feridos, segundo autoridades do CNT.
Outros combates foram apontados nos arredores da capital líbia, informou a mesma fonte.
Após ter anunciado no início da semana como iminente a queda de Sirte - a região natal de Kadafi, a 360 km a leste de Trípoli -, os combatentes do novo poder tinham dificuldades de desalojar os fiéis ao coronel dos último redutos.
O CNT espera a queda dessa cidade-símbolo para proclamar a "libertação total" do país e formar um governo que dirija a transição. Mas a evidente inexperiência de seus combatentes os impede de alcançar seu objetivo frente aos militares profissionais leais a Kadafi.
Os homens do CNT estão agora reunidos no quartel-general da polícia em Sirte, para onde se mobilizaram na quinta-feira após terem retrocedido diante da violenta réplica dos pró-Kadafi.
Ao menos seis pessoas foram mortas e cerca de 50 ficaram feridas, segundo fontes médicas. Na noite desta sexta-feira, os combatentes retornaram à base, no quartel-general da polícia, segundo um jornalista da AFP.
"A batalha de Sirte vai terminar em breve, mas a guerra na Líbia apenas será concluída com a captura de Kadafi", disse um combatente do CNT, Abdesalam Farjani.
Efetivamente, as novas autoridades procuravam Kadafi e seus filhos, Muatasim e Saif Al Islam, os quais se afirma estarem escondidos, respectivamente, em Sirte e Bani Walid, outro reduto pró-Kadafi a 170 km a sudoeste de Trípoli.
O CNT assegura que a prisão do ex-homem forte do país "é apenas questão de tempo". Na quarta-feira, foi anunciada a captura de Muatasim, que finalmente foi desmentida, o que segundo o CNT pode ser uma manipulação de informação.
"Pode se tratar de uma estratégia, de um rumor criado para semear a confusão e permitir que ele fuja de Sirte", segundo Abderrahman Busin, porta-voz do CNT.
Além de Sirte, as forças do CNT continuavam assediando o oásis de Bani Walid. Segundo os comandantes, os combates foram suspensos para preparar a próxima ofensiva contra os 1.500 homens pró-Kadafi ainda presentes na localidade.
Por outro lado, o subsecretário de Estado norte-americano encarregado de assuntos militares, Andrew Shapiro, afirmou que uma equipe de 14 especialistas americanos se encontrava na Líbia para buscar as armas do regime deposto, entre eles mísseis terra-ar e lançadores de foguetes, e evitar assim sua dispersão.
Esta missão faz parte de um programa cujo objetivo é ajudar o CNT a controlar as reservas de armas.