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Forças do Japão ganham um papel maior em acordo com os EUA

Japão poderá ajudar forças americanas ameaçadas por um terceiro país ou mobilizar navios dragadores de minas em uma missão no Oriente Médio

Reunião do chanceler Fumio Kishidal e ministro da Defesa Nakatani com o secretário de Estado americano John Kerry (Seth Wenig/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 14h31.

Nova York - Os Estados Unidos e o Japão concordaram em aumentar sua cooperação em defesa que transformará sua aliança militar, dando às forças armadas de Tóquio um papel mais ambicioso.

Sob as novas diretrizes, o Japão poderá ajudar forças americanas ameaçadas por um terceiro país ou mobilizar navios dragadores de minas em uma missão no Oriente Médio, disseram autoridades nesta segunda-feira.

Estas diretrizes de defesa foram aprovadas pelos ministros das Relações Exteriores e de Defesa de ambos os países reunidos em Nova York, antes da visita a Washington na terça-feira do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, informaram funcionários japoneses e americanos.

Abe realiza nesta semana uma visita histórica aos Estados Unidos na qual planeja fortalecer a aliança estratégica entre os dois países diante da superpotência chinesa na Ásia-Pacífico.

Símbolo da importância concedida a esta visita, Abe se converterá na quarta-feira no primeiro líder japonês a tomar a palavra ante o Congresso, um privilégio reservado aos melhores amigos de Washington.

Na agenda da visita também figura o Acordo de Associação Transpacífico (TTP, em inglês), um projeto de zona livre de comércio regional, do qual a China ficou excluída.

Estados Unidos e Japão estão prestes a alcançar um acordo sobre este tema, afirmou recentemente o subsecretário de Estado americano para a Ásia, Danny Russel.

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Abe realiza nesta semana uma visita histórica aos Estados Unidos na qual planeja fortalecer a aliança estratégica entre os dois países diante da superpotência chinesa na Ásia-Pacífico.

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Na agenda da visita também figura o Acordo de Associação Transpacífico (TTP, em inglês), um projeto de zona livre de comércio regional, do qual a China ficou excluída.

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