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FMI alerta sobre fraquezas no sistema bancário da UE

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou hoje sobre as "debilidades" no sistema bancário da zona do euro e assinalou que "muitas" entidades financeiras "dependem em excesso" da "liquidez e de outro tipo de apoio governamental". O FMI, que publicou hoje as conclusões de sua análise da zona do euro, alertou que o crescimento […]

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Da Redação

Publicado em 21 de julho de 2010 às 16h12.

Washington - O Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou hoje sobre as "debilidades" no sistema bancário da zona do euro e assinalou que "muitas" entidades financeiras "dependem em excesso" da "liquidez e de outro tipo de apoio governamental".

O FMI, que publicou hoje as conclusões de sua análise da zona do euro, alertou que o crescimento é muito fraco para enfrentar os problemas de dívida, déficit e desemprego e aconselhou reformas estruturais, consolidação fiscal e medidas para reforçar o setor bancário.

O organismo prevê que a zona do euro cresça 1% este ano e 1,3% em 2011, mas insistiu que seria necessária uma alta de entre 1,5% e 3% durante cinco anos para investir na "dinâmica adversa" da dívida.

No mais, Luc Everaert, chefe da missão da zona do euro do FMI, afirmou hoje que "é preciso fazer frente às debilidades no setor bancário".

Everaert explicou que os resultados das provas de solvência das 91 principais entidades de crédito europeias que serão publicadas na sexta-feira serão "essenciais" para restaurar a confiança dos mercados.

O relatório publicado hoje diz que a crise fiscal da zona do euro "ameaça" a recuperação "moderada e desigual" e poderia comandar um "desemprego persistente".

Para o FMI, esse processo será aliviado parcialmente pela recente depreciação do euro.

O organismo disse crer que a moeda única "está próxima" de seu ponto de equilíbrio e assinalou que caso ela se mantenha na atual categoria de cotação, ajudará no tímido processo de recuperação em andamento no Velho Continente.

Everaert destacou que é preciso uma "união monetária mais efetiva" e ressaltou a necessidade de fazer cumprir melhor a disciplina orçamentária e de uma "supervisão efetiva" das reformas estruturais.

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