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Fitch mantém qualificação dos EUA, mas rebaixa perspectiva

Agência diz que reduzirá a qualificação da dívida se democratas e republicanos não firmarem um acordo até 2013 que permita um "plano crível" para reduzir o déficit

"A perspectiva negativa reflete a decrescente confiança na aprovação das medidas fiscais necessárias para situar as finanças públicas dos EUA em um caminho sustentável", indicou a agência em comunicado (Miguel Medina/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de novembro de 2011 às 19h51.

Nova York - A agência Fitch anunciou nesta segunda-feira que manteve sua qualificação da dívida soberana dos EUA na nota mais alta, "AAA", mas rebaixou a perspectiva do país, uma semana depois do fracasso das negociações do "super comitê" do Congresso para obter um acordo no rebaixamento do déficit.

"A perspectiva negativa reflete a decrescente confiança na aprovação das medidas fiscais necessárias para situar as finanças públicas dos EUA em um caminho sustentável", indicou a agência em comunicado, no qual garante que as possibilidades de um rebaixamento nos próximos dois anos são de 50%.

A decisão de manter a qualificação dos EUA reflete que os fundamentos econômicos e creditícios do país são "ainda fortes", segundo a agência, que acrescentou que as obrigações soberanas, tanto o dólar como os valores do Departamento do Tesouro, seguem como a principal referência da economia mundial.

No entanto, a Fitch advertiu que reduzirá a qualificação da dívida soberana dos EUA se democratas e republicanos não conseguirem firmar um acordo até 2013 que permita um "plano crível" para reduzir o déficit.

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Nova York - A agência Fitch anunciou nesta segunda-feira que manteve sua qualificação da dívida soberana dos EUA na nota mais alta, "AAA", mas rebaixou a perspectiva do país, uma semana depois do fracasso das negociações do "super comitê" do Congresso para obter um acordo no rebaixamento do déficit.

"A perspectiva negativa reflete a decrescente confiança na aprovação das medidas fiscais necessárias para situar as finanças públicas dos EUA em um caminho sustentável", indicou a agência em comunicado, no qual garante que as possibilidades de um rebaixamento nos próximos dois anos são de 50%.

A decisão de manter a qualificação dos EUA reflete que os fundamentos econômicos e creditícios do país são "ainda fortes", segundo a agência, que acrescentou que as obrigações soberanas, tanto o dólar como os valores do Departamento do Tesouro, seguem como a principal referência da economia mundial.

No entanto, a Fitch advertiu que reduzirá a qualificação da dívida soberana dos EUA se democratas e republicanos não conseguirem firmar um acordo até 2013 que permita um "plano crível" para reduzir o déficit.

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