Filha do rei da Espanha é indiciada no caso Urdangarin
A infanta Cristina foi indiciada por tráfico de influências no caso de suposta corrupção que afeta seu marido, o ex-jogador de handebol Iñaki Urdangarin
Da Redação
Publicado em 3 de abril de 2013 às 11h05.
Madri - A infanta Cristina, filha mais nova do rei Juan Carlos, da Espanha , foi indiciada por tráfico de influências no caso de suposta corrupção que afeta seu marido, o ex-jogador de handebol Iñaki Urdangarin, informou nesta quarta-feira uma fonte judicial.
O indiciamento é o capítulo mais grave de um escândalo que explodiu no fim de 2011 e representou um duro golpe na popularidade da monarquia espanhola e do rei Juan Carlos, de 75 anos.
A infanta, de 47 anos, cujo nome apareceu recentemente em e-mails repassados à imprensa pelo ex-sócio de Urdangarin, Diego Torres, vai depor em 27 de abril ante o juiz "por delito de tráfico de influências", segundo a fonte.
"A Casa do Rei não faz nenhum comentário sobre as decisões judiciais", declarou à AFP um porta-voz da Casa Real.
Em sua última audiência com o juiz José Castro, de Palma de Malhorca, nas Ilhas Baleares, responsável pela instrução do "caso Nóos", o genro do monarca havia se esforçado para afastar a Casa Real do escândalo.
Urdangarin, de 45 anos, é suspeito, assim como Torres, de ter desviado milhões de euros de dinheiro público através do Instituto Nóos, uma entidade que presidiu entre 2004 e 2006.
O jornal El Mundo informou na semana passada que a defesa de Torres havia entregue ao tribunal de Palma um pacote com 30 mensagens eletrônicas.
"Em algumas delas aparece como o Duque explicava a sua mulher detalhes do funcionamento e dos negócios do Nóos, já que ela integrava a direção", afirmou o jornal.
Madri - A infanta Cristina, filha mais nova do rei Juan Carlos, da Espanha , foi indiciada por tráfico de influências no caso de suposta corrupção que afeta seu marido, o ex-jogador de handebol Iñaki Urdangarin, informou nesta quarta-feira uma fonte judicial.
O indiciamento é o capítulo mais grave de um escândalo que explodiu no fim de 2011 e representou um duro golpe na popularidade da monarquia espanhola e do rei Juan Carlos, de 75 anos.
A infanta, de 47 anos, cujo nome apareceu recentemente em e-mails repassados à imprensa pelo ex-sócio de Urdangarin, Diego Torres, vai depor em 27 de abril ante o juiz "por delito de tráfico de influências", segundo a fonte.
"A Casa do Rei não faz nenhum comentário sobre as decisões judiciais", declarou à AFP um porta-voz da Casa Real.
Em sua última audiência com o juiz José Castro, de Palma de Malhorca, nas Ilhas Baleares, responsável pela instrução do "caso Nóos", o genro do monarca havia se esforçado para afastar a Casa Real do escândalo.
Urdangarin, de 45 anos, é suspeito, assim como Torres, de ter desviado milhões de euros de dinheiro público através do Instituto Nóos, uma entidade que presidiu entre 2004 e 2006.
O jornal El Mundo informou na semana passada que a defesa de Torres havia entregue ao tribunal de Palma um pacote com 30 mensagens eletrônicas.
"Em algumas delas aparece como o Duque explicava a sua mulher detalhes do funcionamento e dos negócios do Nóos, já que ela integrava a direção", afirmou o jornal.