Beirute - Mais de 150 leais ao regime de Bashar al-Assad morreram e centenas ficaram feridos na última semana em Latakia, reduto governamental no litoral sírio, desde o início, há uma semana, de uma ofensiva rebelde na província, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre os mortos há 13 oficiais e um primo do presidente, Hilal al-Assad, líder das chamadas Forças de Defesa Nacional, que são milícias de civis que apoiam o exército, afirmou a ONG, que não divulgou o número de vítimas entre os rebeldes.

Hilal al-Assad morreu no domingo passado durante os enfrentamentos na cidade de Kasab, na fronteira com a Turquia.

As autoridades sírias por enquanto não confirmaram o número de mortos.

Rebeldes islamitas iniciaram no último dia 21 a chamada "Batalha do saque" no norte de Latakia. No dia seguinte, uniram-se aos ataques o Exército Livre Sírio (ELS) com outra operação que batizou como "Batalha das mães dos mártires".

Durante o dia de hoje, as forças armadas bombardearam várias regiões como Kasab, Al Nabain, Samra e o monte Observatório 45, assim como a montanha de Chalma, onde foram registrados confrontos entre as duas partes, informou o Observatório.

Por sua vez, uma fonte militar disse à agência de notícias oficial "Sana" que os soldados atacaram hoje guaridas de "terroristas" na cidade de Solas, na região de Bab al Amaniya e nos arredores do Observatório 45, assim como em Kasab e nas imediações de Samra.

Segundo essa fonte, os "terroristas" sofreram baixas importantes.