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Fed: apoio total à economia americana ainda é necessário

Presidente do Federal Reserve informou que, para maioria do FOMC, taxa ideal de desemprego é entre 5,2% e 5,6%, bem abaixo dos 6,7% registrados em fevereiro


	Presidente do FED: para Janet Yellen, economia dos Estados Unidos está "ainda muito longe dos dois objetivos do Fed", o nível máximo de emprego num contexto de estabilidade de preços
 (Joshua Roberts/Bloomberg)

Presidente do FED: para Janet Yellen, economia dos Estados Unidos está "ainda muito longe dos dois objetivos do Fed", o nível máximo de emprego num contexto de estabilidade de preços (Joshua Roberts/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2014 às 13h25.

A presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos Estados Unidos), Janet Yellen, afirmou nesta segunda-feira que o apoio extraordinário da instituição à economia americana ainda é "necessário", e o será "por um tempo".

Yellen disse em um discurso em Chicago (Illinois, norte dos Estados Unidos) que a economia dos Estados Unidos está "ainda muito longe dos dois objetivos do Fed", o nível máximo de emprego num contexto de estabilidade de preços.

Ela informou que, para a maioria do Comitê de Política Monetária do Fed (FOMC), a taxa ideal de desemprego é de entre 5,2% e 5,6%, bem abaixo dos 6,7% registrados em fevereiro.

Quanto à inflação, "está bem abaixo da meta de longo prazo do Fed de 2%", acrescentou.

A presidente do Fed também observou que, em razão da diminuição histórica do número de pessoas que têm ou que procuram ativamente um emprego - que é de 63% contra 66% antes da recessão -, a taxa de desemprego a 6,7% pode "superestimar" os progressos realizados no mercado de trabalho.

Nessas condições, o compromisso do Fed de prosseguir com uma política adaptável "é forte: o Fed acaba de reiterar a determinação de manter um apoio substancial à recuperação durante algum tempo ainda, acrescentou.

Ela se referiu às promessas do FOMC em seu comunicado de 19 de março de manter as taxas próximas de zero "por um período considerável" após as injeções excepcionais de liquidez (55 bilhões de dólares por mês).

Na ocasião, Yellen decepcionou os mercados ao indicar que um aumento das taxas poderia ocorrer após um período de "seis meses".

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