FBI se envolve diretamente em investigação de avião malaio
O secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, reconheceu hoje que governos americano e malaio estão "em conversas em andamento sobre como podemos ajudar"
Da Redação
Publicado em 19 de março de 2014 às 15h39.
Washington - As autoridades da Malásia solicitaram um maior envolvimento na investigação do avião desaparecido em 8 de março aos Estados Unidos e o FBI revisará os dados do simulador de voo encontrado na casa do piloto, o capitão Zaharie Ahmad Shah, informaram nesta quarta-feira fontes da instituição.
As autoridades malaias afirmaram que alguns dados haviam sido apagados do simulador de voo que o piloto tinha instalado em sua própria casa, e solicitaram ajuda ao FBI para recuperar essa informação, após registrar a residência do comandante aos arredores de Kuala Lumpur no fim de semana passado.
As equipes consideram que estes dados poderiam lançar alguma pista sobre o paradeiro do avião, um Boeing 777, que levava 239 pessoas a bordo.
O secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, reconheceu hoje que os dois governos estão "em conversas em andamento sobre como podemos ajudar".
"Estamos trabalhando com as autoridades da Malásia, mas não temos nenhuma teoria", disse Holder.
De acordo a fontes do FBI, que solicitaram o anonimato por ser uma investigação aberta, o simulador poderia ser enviado a um laboratório do FBI em Quantico (Virgínia) para ser examinado em profundidade junto com o disco rígido.
Até agora, as autoridades da Malásia tinham aceitado a ajuda de governos estrangeiros em trabalhos de busca do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido no dia 8, quando partia da capital, Kuala Lumpur, para Pequim.
No entanto, e embora uma equipe do FBI de cerca de 12 pessoas tenha se deslocado à Malásia, não havia participado das investigações, e só havia sido informado sobre sua evolução.
Além disso, a Malásia ainda não respondeu às ofertas de ajuda por parte do Instituto Oceanográfico dos EUA, cuja experiência em rastreamentos submarinos ajudou a localizar os destroços do voo Air France 447 que caiu no Oceano Atlântico em 2009.
As reservas e a persistente incerteza 12 dias depois do último contato com o voo elevaram as críticas de vários países, especialmente da China, já que mais da metade dos passageiros eram chineses, diante da capacidade da Malásia de encontrar o avião.
O MH370 decolou de Kuala Lumpur às 0h41 local do sábado, 8 de março, (16h41 GMT da sexta-feira 7) e planejava aterrissar em Pequim cerca de seis horas mais tarde, mas desapareceu dos radares 40 minutos após decolar sobre o Golfo da Tailândia, e desde então não se sabe nada dele nem se encontraram restos.
Sabe-se que o avião mudou de rumo e chegou à Península de Malaca, mas a partir daí há apenas especulações.
Vinte e seis nações participam de sua busca em dois corredores, um que se estende desde a Indonésia até o sul de oceano Índico e outro que abrange desde o norte da Tailândia até Cazaquistão e Turcomenistão.
Malásia conserva o papel de país coordenador, mas delegou em outras nações parte das operações perante a vasta zona que se deve registrar, de 2,2 milhões de milhas náuticas quadradas ou 5,6 milhões de quilômetros quadrados.
Washington - As autoridades da Malásia solicitaram um maior envolvimento na investigação do avião desaparecido em 8 de março aos Estados Unidos e o FBI revisará os dados do simulador de voo encontrado na casa do piloto, o capitão Zaharie Ahmad Shah, informaram nesta quarta-feira fontes da instituição.
As autoridades malaias afirmaram que alguns dados haviam sido apagados do simulador de voo que o piloto tinha instalado em sua própria casa, e solicitaram ajuda ao FBI para recuperar essa informação, após registrar a residência do comandante aos arredores de Kuala Lumpur no fim de semana passado.
As equipes consideram que estes dados poderiam lançar alguma pista sobre o paradeiro do avião, um Boeing 777, que levava 239 pessoas a bordo.
O secretário de Justiça dos EUA, Eric Holder, reconheceu hoje que os dois governos estão "em conversas em andamento sobre como podemos ajudar".
"Estamos trabalhando com as autoridades da Malásia, mas não temos nenhuma teoria", disse Holder.
De acordo a fontes do FBI, que solicitaram o anonimato por ser uma investigação aberta, o simulador poderia ser enviado a um laboratório do FBI em Quantico (Virgínia) para ser examinado em profundidade junto com o disco rígido.
Até agora, as autoridades da Malásia tinham aceitado a ajuda de governos estrangeiros em trabalhos de busca do voo MH370 da Malaysia Airlines, desaparecido no dia 8, quando partia da capital, Kuala Lumpur, para Pequim.
No entanto, e embora uma equipe do FBI de cerca de 12 pessoas tenha se deslocado à Malásia, não havia participado das investigações, e só havia sido informado sobre sua evolução.
Além disso, a Malásia ainda não respondeu às ofertas de ajuda por parte do Instituto Oceanográfico dos EUA, cuja experiência em rastreamentos submarinos ajudou a localizar os destroços do voo Air France 447 que caiu no Oceano Atlântico em 2009.
As reservas e a persistente incerteza 12 dias depois do último contato com o voo elevaram as críticas de vários países, especialmente da China, já que mais da metade dos passageiros eram chineses, diante da capacidade da Malásia de encontrar o avião.
O MH370 decolou de Kuala Lumpur às 0h41 local do sábado, 8 de março, (16h41 GMT da sexta-feira 7) e planejava aterrissar em Pequim cerca de seis horas mais tarde, mas desapareceu dos radares 40 minutos após decolar sobre o Golfo da Tailândia, e desde então não se sabe nada dele nem se encontraram restos.
Sabe-se que o avião mudou de rumo e chegou à Península de Malaca, mas a partir daí há apenas especulações.
Vinte e seis nações participam de sua busca em dois corredores, um que se estende desde a Indonésia até o sul de oceano Índico e outro que abrange desde o norte da Tailândia até Cazaquistão e Turcomenistão.
Malásia conserva o papel de país coordenador, mas delegou em outras nações parte das operações perante a vasta zona que se deve registrar, de 2,2 milhões de milhas náuticas quadradas ou 5,6 milhões de quilômetros quadrados.