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FBI pede a Congresso mais poderes contra jihadistas

A federação alertou congressistas para a dificuldade de se monitorar comunicações entre simpatizantes do EU e pediu adoção de novas leis

O subdiretor da divisão de contraterrorismo do FBI , Michael Steinbach (BRENDAN SMIALOWSKI/AFP)
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Da Redação

Publicado em 3 de junho de 2015 às 22h27.

Washington - O FBI alertou congressistas americanos nesta quarta-feira para a dificuldade de se monitorar comunicações entre simpatizantes do Estado Islâmico (EI) encriptadas on-line e pediu a adoção de novas leis que obriguem as empresas de tecnologia a decifrar qualquer mensagem trocada entre jihadistas.

Com frequência, o EI movimenta conversas confidenciais on-line sobre possíveis ataques para um "espaço negro" encriptado, fora do alcance dos métodos de vigilância dos EUA, advertiu o subdiretor da divisão de contraterrorismo do FBI (a Polícia Federal americana), Michael Steinbach.

Comunicações encriptadas "proporcionaram uma zona livre, pela qual recrutam, radicalizam, tramam e planejam", declarou Steinbach ao Comitê de Segurança Interna da Câmara de Representantes.

Ele afirmou que a situação é "preocupante" e reconheceu que as agências americanas não sabem o volume de mensagens escondidas on-line.

"Em alguns casos, não vamos para o escuro, já estamos lá", advertiu.

O presidente do Comitê, Michael McCaul, classificou o problema como "uma tremenda ameaça à nossa pátria".

O representante do FBI pediu ao Congresso que conceda novos poderes às agências de aplicação da lei, que lhes permita obter acesso a comunicações encriptadas on-line - tanto no caso de mensagens armazenadas em arquivos, como no de mensagens em tempo real.

"Sugerimos e imploramos ao Congresso que nos ajude a buscar soluções legais para isso", afirmou, acrescentando que o governo também "está pedindo às empresas para fornecerem soluções tecnológicas" para lidar com essa ameaça.

Grupos de defesa das liberdades civis se opõem a medidas nesse sentido, mas Steinbach insistiu, em seu testemunho, em que a privacidade dos cidadãos não ficará em perigo.

"Não estamos falando de técnicas de vigilância em larga escala", esclareceu Steinbach, explicando que as autoridades americanas ainda precisariam de autorização da Justiça e teriam de justificar o motivo da necessidade de vigilância.

As declarações de Steinbach foram dadas durante uma audiência intitulada "O terrorismo viralizou" e dedicada às implicações de um ataque cometido no mês passado, em Garland, no Texas. Nele, um homem armado, inspirado pelo EI nas mídias sociais, atacou um concurso de charges de Maomé.

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Washington - O FBI alertou congressistas americanos nesta quarta-feira para a dificuldade de se monitorar comunicações entre simpatizantes do Estado Islâmico (EI) encriptadas on-line e pediu a adoção de novas leis que obriguem as empresas de tecnologia a decifrar qualquer mensagem trocada entre jihadistas.

Com frequência, o EI movimenta conversas confidenciais on-line sobre possíveis ataques para um "espaço negro" encriptado, fora do alcance dos métodos de vigilância dos EUA, advertiu o subdiretor da divisão de contraterrorismo do FBI (a Polícia Federal americana), Michael Steinbach.

Comunicações encriptadas "proporcionaram uma zona livre, pela qual recrutam, radicalizam, tramam e planejam", declarou Steinbach ao Comitê de Segurança Interna da Câmara de Representantes.

Ele afirmou que a situação é "preocupante" e reconheceu que as agências americanas não sabem o volume de mensagens escondidas on-line.

"Em alguns casos, não vamos para o escuro, já estamos lá", advertiu.

O presidente do Comitê, Michael McCaul, classificou o problema como "uma tremenda ameaça à nossa pátria".

O representante do FBI pediu ao Congresso que conceda novos poderes às agências de aplicação da lei, que lhes permita obter acesso a comunicações encriptadas on-line - tanto no caso de mensagens armazenadas em arquivos, como no de mensagens em tempo real.

"Sugerimos e imploramos ao Congresso que nos ajude a buscar soluções legais para isso", afirmou, acrescentando que o governo também "está pedindo às empresas para fornecerem soluções tecnológicas" para lidar com essa ameaça.

Grupos de defesa das liberdades civis se opõem a medidas nesse sentido, mas Steinbach insistiu, em seu testemunho, em que a privacidade dos cidadãos não ficará em perigo.

"Não estamos falando de técnicas de vigilância em larga escala", esclareceu Steinbach, explicando que as autoridades americanas ainda precisariam de autorização da Justiça e teriam de justificar o motivo da necessidade de vigilância.

As declarações de Steinbach foram dadas durante uma audiência intitulada "O terrorismo viralizou" e dedicada às implicações de um ataque cometido no mês passado, em Garland, no Texas. Nele, um homem armado, inspirado pelo EI nas mídias sociais, atacou um concurso de charges de Maomé.

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