FBI admite que erro permitiu que assassino comprasse armas
Falha no sistema de revisão de antecedentes para adquirir armas permitiu que autor de massacre racista comprasse armas, segundo o FBI
Da Redação
Publicado em 10 de julho de 2015 às 16h53.
Washington - Uma falha no sistema federal de revisão de antecedentes para adquirir armas de fogo permitiu que Dylann Roof cometesse o ataque contra uma igreja de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos , no qual nove fiéis negros morreram, informou nesta sexta-feira o diretor do FBI , James Comey.
"O fato de que um erro nosso esteja relacionado com uma arma que esta pessoa usou para assassinar essas pessoas é muito doloroso", assegurou Comey em um encontro com jornalistas. "Gostaria de voltar atrás no tempo", acrescentou.
O funcionário explicou que quando Roof, de 21 anos, tentou adquirir uma escopeta em abril, o FBI realizou a revisão de seus antecedentes, mas não teve acesso a uma ocorrência na cidade de Columbia, a capital da Carolina do Sul, que relatava a prisão do jovem por consumo de drogas. Esse ponto teria impedido Roof de comprar armas.
De acordo com Comey, o erro do FBI aconteceu pelos trâmites burocráticos que dificultam o acesso por parte das autoridades federais aos documentos estaduais e locais.
Por este motivo, a ficha criminal do jovem não estava disponível no Sistema Nacional Instantâneo de Revisão de Antecedentes Criminais.
Roof é considerado o responsável pela morte de nove fiéis negros durante o massacre no qual disparou indiscriminadamente contra as pessoas que estavam em uma igreja afro-americana de Charleston, aparentemente por motivos racistas.
Este incidente provocou um debate nos EUA sobre os símbolos da Confederação, já que o jovem venerava a bandeira confederada, além de outras referências de movimentos que pregam a supremacia branca, e tinha escrito um manifesto racista contra os afro-americanos.
Como consequência, a bandeira confederada que tremulava em frente ao Legislativo estadual da Carolina do Sul foi retirada hoje após mais de meio século, depois que o Congresso estadual aprovou sua remoção.
Washington - Uma falha no sistema federal de revisão de antecedentes para adquirir armas de fogo permitiu que Dylann Roof cometesse o ataque contra uma igreja de Charleston, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos , no qual nove fiéis negros morreram, informou nesta sexta-feira o diretor do FBI , James Comey.
"O fato de que um erro nosso esteja relacionado com uma arma que esta pessoa usou para assassinar essas pessoas é muito doloroso", assegurou Comey em um encontro com jornalistas. "Gostaria de voltar atrás no tempo", acrescentou.
O funcionário explicou que quando Roof, de 21 anos, tentou adquirir uma escopeta em abril, o FBI realizou a revisão de seus antecedentes, mas não teve acesso a uma ocorrência na cidade de Columbia, a capital da Carolina do Sul, que relatava a prisão do jovem por consumo de drogas. Esse ponto teria impedido Roof de comprar armas.
De acordo com Comey, o erro do FBI aconteceu pelos trâmites burocráticos que dificultam o acesso por parte das autoridades federais aos documentos estaduais e locais.
Por este motivo, a ficha criminal do jovem não estava disponível no Sistema Nacional Instantâneo de Revisão de Antecedentes Criminais.
Roof é considerado o responsável pela morte de nove fiéis negros durante o massacre no qual disparou indiscriminadamente contra as pessoas que estavam em uma igreja afro-americana de Charleston, aparentemente por motivos racistas.
Este incidente provocou um debate nos EUA sobre os símbolos da Confederação, já que o jovem venerava a bandeira confederada, além de outras referências de movimentos que pregam a supremacia branca, e tinha escrito um manifesto racista contra os afro-americanos.
Como consequência, a bandeira confederada que tremulava em frente ao Legislativo estadual da Carolina do Sul foi retirada hoje após mais de meio século, depois que o Congresso estadual aprovou sua remoção.