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Farc assumem responsabilidade por morte de duas pessoas

As mortes ocorreram no último dia 12 de novembro na fronteira com o Equador, quando já estava em vigor o cessar-fogo com o governo

Farc: o Mecanismo Tripartite de Monitoração e Verificaçãoestá composto por integrantes da missão da ONU na Colômbia, do governo e das Farc, que controlam o cessar-fogo (Luis Robayo/AFP/AFP)
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EFE

Publicado em 9 de dezembro de 2016 às 21h38.

Bogotá - As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia ( Farc ) assumiram sua responsabilidade pela morte de duas pessoas no último dia 12 de novembro no município de Francisco Pizarro, no departamento de Nariño, na fronteira com o Equador, quando já estava em vigor o cessar-fogo com o governo, informou nesta sexta-feira o mecanismo de controle do cessar-fogo.

O Mecanismo Tripartite de Monitoração e Verificação (MM&V) indicou em comunicado que iniciaram uma investigação "a fim de esclarecer a responsabilidade de alguns atos de hostilidade contra as comunidades da região (Nariño) por parte de um grupo armado ilegal", uma situação em que duas pessoas desse grupo ficaram feridas e outras duas morreram.

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"As Farc assumiram a responsabilidade por este fato", acrescentou a nota.

O MM&V concluiu que as Farc violaram o estabelecido no protocolo que rege o cessar-fogo e de hostilidades bilateral e definitivo ao "executar atos de violência ou qualquer ameaça que ponha em risco a vida e integridade pessoal contra a população civil."

Por isso, emitiram uma série de recomendações para evitar que a situação se repita.

O mecanismo está composto por integrantes da missão da ONU na Colômbia, do governo e das Farc, que controlam o cessar-fogo que começou no último dia 29 de agosto.

As duas partes assinaram o novo acordo de paz no último dia 24 de novembro que foi posteriormente ratificado no Congresso.

Esse texto substitui o original que foi rejeitado no referendo do dia 2 de outubro.

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