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FARC anunciam fim de cessar-fogo unilateral na Colômbia

A delegação do governo, liderada pelo ex-vice presidente Humberto de la Calle, não fez declarações neste domingo

O comandante das Farc Iván Márquez anuncia o fim do cessar-fogo, em 20 de janeiro de 2013 (©afp.com / adalberto roque)
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Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2013 às 15h31.

Havana - A guerrilha das FARC anunciou neste domingo o fim do cessar-fogo unilateral de dois meses decretado em Havana no início das negociações de paz com o governo da Colômbia, para quem pediu uma trégua bilateral.

"Com o coração partido, temos que admitir o retorno dos grupos militares à guerra que ninguém quer", declarou à imprensa o líder negociador do grupo rebelde colombiano, Iván Márquez, ao iniciar uma nova rodada de negociações com os delegados do governo do presidente Juan Manuel Santos.

Márquez, número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), pediu ao governo "para explorar a possibilidade de analisar um acordo bilateral de cessar-fogo e de hostilidades, para negociar em um ambiente tranquilo e de paz".

"E se por algum acaso o governo da Colômbia considera irrelevante e desnecessário este ambiente (...), então eu sugiro que estabeleça um tratado de regularização da guerra" para "evitar maior sofrimento para a população".

Em um comunicado anterior, Márquez destacou o "reconhecimento" de Santos em relação ao "cumprimento por parte das FARC" do cessar-fogo.

A delegação do governo, liderada pelo ex-vice presidente Humberto de la Calle, não fez declarações neste domingo.

No entanto, no sábado, adiantando-se ao anúncio das FARC, Santos afirmou que as forças de segurança estavam preparados para responder às ações armadas da guerrilha.

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Havana - A guerrilha das FARC anunciou neste domingo o fim do cessar-fogo unilateral de dois meses decretado em Havana no início das negociações de paz com o governo da Colômbia, para quem pediu uma trégua bilateral.

"Com o coração partido, temos que admitir o retorno dos grupos militares à guerra que ninguém quer", declarou à imprensa o líder negociador do grupo rebelde colombiano, Iván Márquez, ao iniciar uma nova rodada de negociações com os delegados do governo do presidente Juan Manuel Santos.

Márquez, número dois das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), pediu ao governo "para explorar a possibilidade de analisar um acordo bilateral de cessar-fogo e de hostilidades, para negociar em um ambiente tranquilo e de paz".

"E se por algum acaso o governo da Colômbia considera irrelevante e desnecessário este ambiente (...), então eu sugiro que estabeleça um tratado de regularização da guerra" para "evitar maior sofrimento para a população".

Em um comunicado anterior, Márquez destacou o "reconhecimento" de Santos em relação ao "cumprimento por parte das FARC" do cessar-fogo.

A delegação do governo, liderada pelo ex-vice presidente Humberto de la Calle, não fez declarações neste domingo.

No entanto, no sábado, adiantando-se ao anúncio das FARC, Santos afirmou que as forças de segurança estavam preparados para responder às ações armadas da guerrilha.

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