Familiares se revoltam após Malásia admitir morte
Parentes gritaram, choraram e desmaiaram depois que premiê anunciou que jato terminou sua jornada caindo numa região remota no sul do oceano Índico
Da Redação
Publicado em 24 de março de 2014 às 17h59.
Pequim - Parentes de passageiros chineses a bordo do voo desaparecido da Malaysia Airlines gritaram, choraram e desmaiaram nesta segunda-feira depois que o primeiro-ministro da Malásia anunciou que o jato terminou sua jornada caindo numa região remota no sul do oceano Índico.
No hotel de Pequim onde muitos parentes permaneciam aguardando informações, muitos explodiram em gritos e gemidos, depois de ouvirem a notícia. Alguns caíram. Uma mulher gritou: "Não é possível, não é possível!", e depois desmaiou.
Pelo menos quatro pessoas foram removidas do local de maca, depois de aparentemente terem sido sobrepujadas pela forte emoção. Outras atacaram jornalistas.
"Alguma coisa está sendo escondida, algo está sendo escondido!", gritou outro homem. Outros não conseguiam aceitar o que tinha sido divulgado sobre o destino do voo.
"Eu quero dizer aos jornalistas... a informação que acabam de enviar... não é verdade!", disse uma senhora.
O voo MH370 desapareceu dos radares civis menos de uma hora após a descolagem de Kuala Lumpur com destino a Pequim em 8 de março, com 239 pessoas, sendo mais da metade de chineses, a bordo.
Depois disso não foi confirmada nenhum dado da localização do avião, mas muitos destroços foram encontrados em águas da Austrália, os quais podem ser parte do Boeing desaparecido.
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que uma nova análise de informações de satélite da empresa britânica Inmarsat mostraram que a aeronave foi identificada pela última vez no oceano Índico a oeste de Perth, na Austrália.
Vários meios de comunicação chineses relataram no microblogue oficial do país, o Weibo, que os parentes dos ocupantes do avião receberam uma mensagem de texto dizendo que "temos que assumir além de qualquer dúvida razoável" de que nenhuma daquelas pessoas a bordo sobreviveu.
A China vem pressionando repetidamente a companhia aérea e o governo da Malásia a dar mais informações aos familiares e garantir que estejam sendo devidamente cuidados. Alguns parentes vinham ameaçando fazer greves de fome e protestos em frente à embaixada da Malásia para expressar sua revolta.
O jornal oficial do Partido Comunista da China, o Diário do Povo, escreveu em seu microblogue que muitas questões ficaram para ser respondidas, inclusive os motivos de o avião ter ido para o oceano Índico e quais são exatamente as novas evidências do satélite.
Pequim - Parentes de passageiros chineses a bordo do voo desaparecido da Malaysia Airlines gritaram, choraram e desmaiaram nesta segunda-feira depois que o primeiro-ministro da Malásia anunciou que o jato terminou sua jornada caindo numa região remota no sul do oceano Índico.
No hotel de Pequim onde muitos parentes permaneciam aguardando informações, muitos explodiram em gritos e gemidos, depois de ouvirem a notícia. Alguns caíram. Uma mulher gritou: "Não é possível, não é possível!", e depois desmaiou.
Pelo menos quatro pessoas foram removidas do local de maca, depois de aparentemente terem sido sobrepujadas pela forte emoção. Outras atacaram jornalistas.
"Alguma coisa está sendo escondida, algo está sendo escondido!", gritou outro homem. Outros não conseguiam aceitar o que tinha sido divulgado sobre o destino do voo.
"Eu quero dizer aos jornalistas... a informação que acabam de enviar... não é verdade!", disse uma senhora.
O voo MH370 desapareceu dos radares civis menos de uma hora após a descolagem de Kuala Lumpur com destino a Pequim em 8 de março, com 239 pessoas, sendo mais da metade de chineses, a bordo.
Depois disso não foi confirmada nenhum dado da localização do avião, mas muitos destroços foram encontrados em águas da Austrália, os quais podem ser parte do Boeing desaparecido.
O primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, disse que uma nova análise de informações de satélite da empresa britânica Inmarsat mostraram que a aeronave foi identificada pela última vez no oceano Índico a oeste de Perth, na Austrália.
Vários meios de comunicação chineses relataram no microblogue oficial do país, o Weibo, que os parentes dos ocupantes do avião receberam uma mensagem de texto dizendo que "temos que assumir além de qualquer dúvida razoável" de que nenhuma daquelas pessoas a bordo sobreviveu.
A China vem pressionando repetidamente a companhia aérea e o governo da Malásia a dar mais informações aos familiares e garantir que estejam sendo devidamente cuidados. Alguns parentes vinham ameaçando fazer greves de fome e protestos em frente à embaixada da Malásia para expressar sua revolta.
O jornal oficial do Partido Comunista da China, o Diário do Povo, escreveu em seu microblogue que muitas questões ficaram para ser respondidas, inclusive os motivos de o avião ter ido para o oceano Índico e quais são exatamente as novas evidências do satélite.