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Família mais longeva do mundo soma 846 anos e vive na Itália

Moradores da região do Vêneto, os dez irmãos Perezin tem média de idade de 84,6 anos tem 24 netos, 36 bisnetos e 23 tataranetos


	Sardenha em 2005: a Sardenha é o local onde mora a família que ostentava o recorde italiano e um dos recordes mundiais de longevidade
 (Stephan Agostini/AFP)

Sardenha em 2005: a Sardenha é o local onde mora a família que ostentava o recorde italiano e um dos recordes mundiais de longevidade (Stephan Agostini/AFP)

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Da Redação

Publicado em 25 de agosto de 2012 às 13h14.

Roma - A família mais longeva do mundo não vive em Sardenha como foi anunciado há quatro dias, mas na região italiana de Vêneto, onde os dez irmãos Perenzin somam 846 anos frente os 818 anos dos nove irmãos sardos que entraram no Livro Guinness dos Recordes.

A Itália virou palco nos últimos dias de uma competição para encontrar a família mais velha do país e hoje mesmo os meios de comunicação anunciavam que no povoado de Cesiomaggiore, da província de Belluno, na região do Vêneto, um dos 24 sobrinhos dos dez irmãos começou a fazer cálculos sobre sua família.

Segundo Antonio, a idade média dos dez irmãos Perenzin é de 84,6 anos, enquanto na família sarda, composta por nove irmãos, era de 90,8 anos.

A família Perenzin está capitaneada por uma mulher, Melinda, que no último mês de maio completou 100 anos, e a mais jovem é Vittoria, de 72, que trabalha como missionária no congo.

Como elas vivem em boa saúde Riccardo, de 92 anos; María, de 90; Ester, de 88; Ilario, de 86; Novella, de 84; Irena, de 80; Irma, de 78, e Renata, de 76.

No total eram 13 os filhos de Luigi Perenzin e Graziosa Toffolet, mas três deles morreram, entre eles o pai de Antonio, que faleceu em um acidente de trabalho na Suíça.

Dos dez irmãos, a maior parte vive em Cesiomaggiore ou em localidades limítrofes, exceto três irmãs que vivem em Milão, Verona e no Congo - uma família à qual é preciso somar 24 netos, 36 bisnetos e 23 tataranetos.

Antonio diz que o segredo da longevidade de seus tios é que se alimentaram dos produtos que colhiam, o bom ar da terra e um pouco de sorte.

Junto com seus primos, Antonio explicou aos meios de comunicação que está pensado em inscrever sua família no Livro Guinness dos Recordes, mas sem nenhuma rivalidade com a família de Sardenha, com quem, segundo ele, 'poderiam fazer uma bela irmandade'. EFE

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