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Faltam dados para investigar bancos não regulados, diz IOSC

Shadow banking vai de fundos de mercado de câmbio e acordos de recompras a veículos especiais de investimento, fundos hedge e empréstimos de valores mobiliários

Mala de dinheiro: riscos podem estar escapando ao escrutínio adequado (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de maio de 2014 às 13h36.

Londres - Iluminar o obscuro mundo de 70 trilhões de dólares do "shadow banking", ou sistema bancário sem regulação, está se revelando difícil para reguladores, devido à falta de dados e à pressão para impulsionar o crescimento econômico, o que significa que os riscos podem estar escapando ao escrutínio adequado.

O shadow banking, termo que irrita o setor por sua conotação pejorativa, vai de fundos de mercado de câmbio e acordos de recompras a veículos especiais de investimento, fundos de hedge e empréstimos de valores mobiliários.

Eles administram crédito como bancos, mas não são regulados quanto eles. Autoridades temem que, com regras cada vez mais duras sobre bancos, a tomada de risco migre para a teia complexa do sistema bancário sem regulação e alimentar a próxima crise.

O setor está crescendo, com uma alta de 5 trilhões de dólares em 2012 e um aumento na China levando reguladores no país a intervir.

Líderes das economias do G20 pediram repressão contra o setor bancário não regulado em 2009 durante a última crise financeira mas, cinco anos depois, os reguladores admitem livremente que ainda não têm certeza de como opera este setor.

"De modo geral, não entendemos totalmente como o sistema financeiro funciona e não acho que isso seja possível até que se tenha os dados necessários", disse David Wright, disse o secretário-geral da Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários (IOSC, na sigla em inglês), associação mundial que reúne reguladores nacionais de mercados.

"Acredito que ainda temos um longo caminho a percorrer para entender completamente todas as conectividades e sutilezas do sistema financeiro", disse Wright no Reuters Regulation Summit.

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Londres - Iluminar o obscuro mundo de 70 trilhões de dólares do "shadow banking", ou sistema bancário sem regulação, está se revelando difícil para reguladores, devido à falta de dados e à pressão para impulsionar o crescimento econômico, o que significa que os riscos podem estar escapando ao escrutínio adequado.

O shadow banking, termo que irrita o setor por sua conotação pejorativa, vai de fundos de mercado de câmbio e acordos de recompras a veículos especiais de investimento, fundos de hedge e empréstimos de valores mobiliários.

Eles administram crédito como bancos, mas não são regulados quanto eles. Autoridades temem que, com regras cada vez mais duras sobre bancos, a tomada de risco migre para a teia complexa do sistema bancário sem regulação e alimentar a próxima crise.

O setor está crescendo, com uma alta de 5 trilhões de dólares em 2012 e um aumento na China levando reguladores no país a intervir.

Líderes das economias do G20 pediram repressão contra o setor bancário não regulado em 2009 durante a última crise financeira mas, cinco anos depois, os reguladores admitem livremente que ainda não têm certeza de como opera este setor.

"De modo geral, não entendemos totalmente como o sistema financeiro funciona e não acho que isso seja possível até que se tenha os dados necessários", disse David Wright, disse o secretário-geral da Organização Internacional das Comissões de Valores Mobiliários (IOSC, na sigla em inglês), associação mundial que reúne reguladores nacionais de mercados.

"Acredito que ainda temos um longo caminho a percorrer para entender completamente todas as conectividades e sutilezas do sistema financeiro", disse Wright no Reuters Regulation Summit.

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