Exportações de enlatados da China batem recorde em 2022
Exportações de alimentos enlatados da China cresceram 12% em volume
Agência
Publicado em 23 de março de 2023 às 16h34.
Última atualização em 23 de março de 2023 às 17h23.
As exportações de alimentos enlatados da China atingiram um recorde histórico em 2022, com o aumento dos preços dos alimentos em outros países.
As exportações de alimentos enlatados cresceram 12%, para mais de 3,1 milhões de toneladas, nos 12 meses encerrados em 31 de dezembro, de acordo com dados da Associação da Indústria de Conservas de Alimentos da China (CCFIA, na sigla em inglês).
- Flamengo aparece como favorito à Libertadores nas casas de apostas; veja o ranking
- Petrobras diz que não há fundamentos para suspensão de assinaturas de venda de ativos
- Luisa Stefani cai na chave de duplas do Masters 1000 de Indian Wells
- Justiça do Rio aprova segundo processo de recuperação judicial da Oi
- China impulsiona desenvolvimento em zonas fronteiriças e transfronteiriças
- Yduqs prevê Ebitda ajustado até 20% maior no 1º tri, para R$ 480 milhões
Em valor, eles saltaram 22% para US$ 6,9 bilhões, também um novo recorde, pois o preço médio por tonelada subiu 9,3% para US$ 2.205.
Com os preços globais dos alimentos aumentando rapidamente e a logística e o transporte com alta demanda em meio à pandemia de covid-19, as exportações de alimentos enlatados da China dispararam, informou o Securities Times, citando Liu Youqian, diretor-geral da CCFIA.
Vantagem competitiva
Segundo Liu, o país tem ampla capacidade de produção de alimentos enlatados, e a qualidade de seus produtos é alta.
As exportações continuam em alta neste ano, de acordo com empresas da indústria de conservas, observou Liu, acrescentando que o crescimento vai continuar.
De acordo com Liu, os alimentos enlatados da China têm influência global devido à vantagem de preço e que os custos de transporte marítimo caíram significativamente na medida que o impacto da covid-19 diminui.
As exportações da China para os Estados Unidos aumentaram 19%, para 396,3 mil toneladas. Para a Rússia saltaram 23%, para 165 mil toneladas, enquanto para as Filipinas subiram 24%, chegando a 90 mil toneladas, e para a Malásia 9%, para 88,6 mil toneladas.
Fonte: STCN