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Exportação e consumo alavancam PIB alemão no 2o tri

A expansão foi de 2,2 por cento em relação ao trimestre anterior, enquanto as exportações cresceram 8,2 por cento

Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha: consumo e exportação ajudaram o país a crescer (.)

Angela Merkel, primeira-ministra da Alemanha: consumo e exportação ajudaram o país a crescer (.)

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Da Redação

Publicado em 24 de agosto de 2010 às 08h38.

Berlim - A retomada do gasto do consumidor aliada a fortes exportações ajudou a impulsionar a economia da Alemanha no segundo trimestre para a maior taxa de crescimento desde a reunificação do país, confirmaram dados oficiais nesta terça-feira.

A expansão foi de 2,2 por cento em relação ao trimestre anterior, enquanto as exportações cresceram 8,2 por cento, também o maior acréscimo trimestral desde a reunificação, há duas décadas, com as empresas alemãs lucrando com a recuperação de muitos parceiros comerciais.

A recuperação parece ser generalizada, pois o gasto do consumidor aumentou pela primeira vez desde o segundo trimestre do ano passado, registrando crescimento trimestral de 0,6 por cento.

"Nós estamos vendo crescimento em uma frente muito ampla. A demanda doméstica deu uma contribuição clara ao crescimento e não foi baseada puramente no impacto dos estoques como no passado", disse Joerg Luschow, do WestLB.

"O consumo privado pode ajudar um pouco se os motores de crescimento da demanda estrangeira enfraquecerem na segunda metade do ano."

A taxa de crescimento trimestral fez a Alemanha, maior economia da Europa, distanciar-se ainda mais das outras nações da zona do euro. Na semana passada, o governo francês reduziu sua previsão de crescimento para 2011 para 2 por cento.

"Não pode haver dúvida, o crescimento irá desacelerar", disse Carsten Brzeski, economista da ING Financial Markets, sobre a economia alemã. "Porém, os fundamentos estão no lugar para manter o motor de crescimento funcionando tranquilamente."


"Livros de encomendas cheios, forte confiança empresarial, um desempenho impressionante do mercado de trabalho e os primeiros sinais de vida do consumo privado, tudo colabora para um desempenho de crescimento mais fraco, mas sólido na segunda metade do ano", acrescentou.

A construção, que se recupera após um inverno rigoroso, contribuiu com 0,5 pontos percentuais ao Produto Interno Bruto (PIB) entre abril e junho.

Tanto o comércio exterior quanto o investimento de capital bruto adicionaram 0,8 ponto percentual ao PIB, informou a agência de estatísticas alemã, detalhando os dados trimestrais do crescimento divulgados inicialmente em 13 de agosto.

A forte performance do segundo trimestre fez o banco central da Alemanha elevar sua previsão de crescimento para o ano como um todo para 3 por cento na semana passada, comparado à projeção anterior de 2 por cento.

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