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Explosão perto de palácio de governo na Somália deixa 7 mortos

O grupo terrorista Al Shabab reivindicou a autoria do atentado e ameaçou aumentar os ataques, após o anúncio hoje da formação do novo Executivo

Somália: o governo será formado por 25 ministros, seis deles mulheres, que terão como principal desafio a reconstrução de um país devastado pela guerra, pelo terrorismo e pela crise de fome (Feisal Omar/Reuters)

Somália: o governo será formado por 25 ministros, seis deles mulheres, que terão como principal desafio a reconstrução de um país devastado pela guerra, pelo terrorismo e pela crise de fome (Feisal Omar/Reuters)

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EFE

Publicado em 21 de março de 2017 às 16h20.

Mogadíscio - Pelo menos sete pessoas morreram nesta terça-feira em uma explosão próxima do palácio de governo da Somália na capital Mogadíscio, horas depois que o primeiro-ministro, Hassan Ali Kheyre, anunciou a formação do novo Executivo, informaram à Agência Efe fontes policiais.

"A explosão de um carro causou a morte de sete pessoas e deixou 11 feridos", confirmou à Efe o comandante de segurança Mohamud Isak Osman, que esclareceu que "a situação já voltou à normalidade" e espera-se que "o governo inicie operações" a respeito.

O grupo terrorista somali Al Shabab reivindicou a autoria do atentado e ameaçou aumentar os ataques, depois que o primeiro-ministro anunciou hoje a formação do novo Executivo.

O governo da Somália será formado por 25 ministros, seis deles mulheres, que terão como principal desafio a reconstrução de um país devastado pela guerra, pelo terrorismo e pela crise de fome, anunciou o primeiro-ministro.

A última ação do grupo terrorista aconteceu na semana passada, quando pelo menos 13 pessoas morreram e 15 ficaram feridas em dois atentados com carros-bomba cometidos quase em simultâneo na porta de um hotel e próximo de uma base militar em Mogadíscio.

A autoria das duas explosões foi reivindicada pelo grupo jihadista Al Shabab.

A milícia islamita anunciou em 2012 sua adesão formal à Al Qaeda e luta por instaurar um Estado islâmico de corte wahhabita na Somália, onde controla grandes extensões de território no sul e no centro do país.

O Al Shabab realiza habitualmente atentados contra civis, policiais, representantes do governo e militares.

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