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Exército sírio volta a bombardear Homs

Os disparos de tanques e artilharia acontecem no terceiro dia da missão dos observadores internacionais enviados ao país para supervisionar a aplicação do cessar-fogo

Foto divulgada pela oposição mostra acampamento do Exército sírio em Homs: quase 30% da chamada "capital da revolução" está fora do controle do Exército, afirma a oposição (Shaam News Network/AFP)

Foto divulgada pela oposição mostra acampamento do Exército sírio em Homs: quase 30% da chamada "capital da revolução" está fora do controle do Exército, afirma a oposição (Shaam News Network/AFP)

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Da Redação

Publicado em 18 de abril de 2012 às 07h27.

Beirute - O Exército sírio retomou nesta quarta-feira os bombardeios contra os bairros rebeldes da cidade de Homs (centro do país), informaram militantes da oposição.

Os disparos de tanques e artilharia acontecem no terceiro dia da missão dos observadores internacionais enviados ao país para supervisionar a aplicação do cessar-fogo previsto no plano do emissário internacional Kofi Annan. Na terça-feira, 15 civis morreram no país, segundo ONGs.

Os bairros de Jurat al-Shaya e Al-Qarabis eram bombardeados e um avião de reconhecimento sobrevoava a cidade, informou o Comitê Local de Coordenação (LCC), que organiza a mobilização na região

Os bairros Khaldiye e Bayada também foram atacados.

Quase 30% de Homs, chamada pelos ativistas de "capital da revolução", está fora do controle do Exército, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).

Um primeiro grupo de seis observadores desembarcou no domingo em Damasco para supervisionar a aplicação do cessar-fogo, que supostamente deveria acabar com 13 meses de violência, que segundo o OSDH custou a vida de mais de 11.100 pessoas.

No campo diplomático, o ministro sírio das Relações Exteriores, Wallid al-Muallem, prometeu ao governo da China que a Síria respeitará as exigências do plano de paz elaborado por Annan.

Em uma viagem a Pequim, Muallem também afirmou que o governo de Damasco permanece comprometido com o cessar-fogo, a retirada das tropas e a cooperação com os observadores da ONU.

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