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Exército sírio retoma base militar no sul de Aleppo

A trégua humanitária declarada na quinta-feira (20) por sírios e russos acabou no último sábado (22)

Guerra na Síria: ONU aplaudiu a trégua, mas admitiu que era incapaz de fornecer ajuda humanitária (Abdalrhman Ismail/Reuters)

Guerra na Síria: ONU aplaudiu a trégua, mas admitiu que era incapaz de fornecer ajuda humanitária (Abdalrhman Ismail/Reuters)

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EFE

Publicado em 23 de outubro de 2016 às 10h01.

Última atualização em 23 de outubro de 2016 às 14h26.

Moscou - O exército sírio retomou neste domingo (23) o controle sobre a base militar que tinha perdido para os jihadistas no sul de Aleppo, informaram fontes governamentais sírias a veículos de imprensa russos.

"O exército sírio recuperou plenamente o controle sobre a base de defesa antiaérea no sul de Aleppo", disse a fonte militar síria à agência oficial russa RIA Novosti.

O porta-voz militar destacou que ocorreram "sangrentos combates contra os terroristas" uma vez que expirou ontem, sábado, a trégua humanitária declarada na quinta-feira (20) por sírios e russos.

As forças governamentais lançaram a ofensiva ao amanhecer para reconquistar a base, um ponto estratégico de acesso à segunda cidade síria.

A chancelaria russa advertiu no sábado (22) de manhã que não prolongaria automaticamente a pausa humanitária e que tudo dependeria da situação no terreno.

A Rússia acusou desde o primeiro dia a Frente al Nusra de torpedear a cessação do fogo ao atacar os civis e combatentes que tentaram deixar a cidade pelos oito corredores humanitários habilitados para este fim.

Segundo os ativistas sírios de direitos humanos e organizações internacionais, poucos civis feridos e doentes, e alguns combatentes puderam deixar a cidade, enquanto a ONU aplaudiu a trégua, mas admitiu que era incapaz de fornecer ajuda humanitária.

Desde que a Rússia anunciou a pausa humanitária, o presidente russo, Vladimir Putin, estendeu em duas ocasiões a cessação dos bombardeios de sua aviação.

O Kremlin tinha advertido que não permitiria que os jihadistas aproveitassem a cessação dos bombardeios para se reagrupar e conseguir um fornecimento de munição e apetrechos para lançar uma nova ofensiva contra Aleppo.

A Rússia cessou os bombardeios contra Aleppo depois que a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, tacharam a atual campanha aérea russa de crime de guerra ao se reunir esta semana com Putin em Berlim.

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