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Exército de Assad bombardeia Damasco após ataque de rebeldes

Pelo menos oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no bombardeio, depois de 20 pessoas serem mortas por bombardeios dos militares durante a noite


	Exército bombardeou locais de resistência rebelde no sul de Damasco, horas depois de combatentes da oposição atacarem uma milícia leal ao presidente
 (Reuters/Abu Qais al-Taftanazi/Shaam News Network/Divulgação)

Exército bombardeou locais de resistência rebelde no sul de Damasco, horas depois de combatentes da oposição atacarem uma milícia leal ao presidente (Reuters/Abu Qais al-Taftanazi/Shaam News Network/Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2012 às 09h38.

Amã - O Exército sírio bombardeou locais de resistência rebelde no sul de Damasco com artilharia e a partir do ar, nesta segunda-feira, horas depois de combatentes da oposição atacarem uma milícia leal ao presidente Bashar al-Assad, informaram ativistas da oposição.

Pelo menos oito pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas no bombardeio, depois de 20 pessoas serem mortas por bombardeios dos militares durante a noite, afirmaram.

Aviões de guerra dispararam mísseis, enquanto tanques e artilharia atingiram os bairros de Sbeineh, Yalda, Bibla, al-Tadamun e Hajar a-Aswad na segunda-feira, disseram os ativistas.

Os bairros sunitas muçulmanos da classe trabalhadora estão à frente da revolta de 19 meses contra Assad, cuja fé alauíta deriva do islamismo xiita.

Combatentes do Exército Sírio Livre, dos rebeldes, atacaram milicianos pró-Assad no bairro de Nisreen, ao sul, durante a noite, em uma área habitada principalmente por membros da minoria sectária alauíta, de Assad.

Os rebeldes também atacaram posições que pertencem ao Comando-Geral da Frente Popular pela Liberação da Palestina(PFLP-GC), grupo aliado de Assad, nas redondezas do campo de refugiados palestino de Yarmouk.

Pelo menos sete integrantes do PFLP-GC foram mortos nos confrontos e ambulâncias foram vistas levando dezenas de vítimas de Nisreen para um hospital próximo, afirmaram ativistas na região.

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