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Exército da Nigéria diz ter matado 38 islamitas

Tropas repeliram um ataque do grupo Boko Haram em um acampamento militar no nordeste do país, disse o Exército


	Pessoas passam por veículos e lojas queimados pelos islamitas do Boko Haram, numa rua de Benisheik, na Nigéria
 (AFP)

Pessoas passam por veículos e lojas queimados pelos islamitas do Boko Haram, numa rua de Benisheik, na Nigéria (AFP)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 19h48.

Maiduguri - Tropas nigerianas mataram 38 militantes islamitas e perderam um soldado nesta quinta-feira enquanto repeliam um ataque do grupo Boko Haram em um acampamento militar no nordeste do país, disse o Exército.

O presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, luta para acabar com a insurgência de quatro anos e meio da seita islâmica Boko Haram, grupo ligado a Al Qaeda que quer criar um Estado islâmico na segunda maior economia e principal país produtor de petróleo da África.

Os números oficiais não puderam ser imediatamente verificados. Os militares frequentemente relatam grandes baixas em tiroteios com combatentes do Boko Haram, mas raramente admitem quaisquer perdas significativas em suas tropas ou de civis.

De acordo com o comunicado, homens armados lançaram o ataque contra um acampamento militar e uma área residencial por volta de 1h da madrugada (horário local) na cidade de Damboa, no Estado de Borno, uma região remota no nordeste do país onde o Boko Haram lançou a sua rebelião em 2009.

"O ataque foi repelido", disse o porta-voz do Exército, coronel Muhammadu Dole. "Enquanto o confronto durou, 38 terroristas do Boko Haram foram mortos e alguns fugiram com vários graus de lesões." Dole disse que os militares recuperaram três veículos, dispositivos explosivos improvisados ​​e munições de alto calibre.

O presidente declarou estado de emergência no nordeste em maio do ano passado, deveria ter durado apenas seis meses, mas o prazo foi estendido, já que uma campanha militar mais forte não conseguiu acabar com a violência ou limitar o número crescente de mortes.

A operação aparentemente limitou a maior parte da violência no nordeste, até agora mantendo uma calmaria relativa em cidades anteriormente alvo de islamitas, como Kano e a capital Abuja, também alvos do Boko Haram no passado.

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