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Ex-presidente mexicano apoia legalização da maconha nos EUA

Para Vicente Fox, ex-líder mexicano, legalização da maconha nos Estados Unidos seria oportunidade de encerrar violência gerada por guerra contra os cartéis

Para ex-presidente mexicano, legalização da maconha nos EUA ajudaria a colocar fim na violência do narcotráfico no México (Paula Bronstein/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de maio de 2013 às 07h50.

O ex-presidente do México Vicente Fox afirmou na quinta-feira durante uma coletiva de imprensa em Seattle (Washington, nordeste) que a legalização da maconha nos Estados Unidos seria uma oportunidade para colocar fim à violência em seu país.

Fox (2000-2006) participou de um evento organizado por James Shively, ex-diretor da Microsoft convertido em empresário que investe no cultivo da maconha, cuja posse e consumo foram legalizados para fins recreativos por referendo em novembro do ano passado nos estados de Washington e Colorado (oeste).

"No México celebramos esta iniciativa, já que o custo da guerra do país (contra os cartéis) se tornou insustentável", manifestou Fox.

O sucessor de Fox, Felipe Calderón (2006-2012), lançou no início de seu mandato uma operação militar para lutar contra os cartéis da droga que provocou uma onda de violência durante a qual mais de 70.000 pessoas foram assassinadas.

"Tudo isso porque nosso vizinho do norte representa um mercado gigantesco de consumidores. Temos que sair desta armadilha e aqui está a oportunidade", acrescentou Fox.

O governo de Enrique Peña Nieto, que assumiu a presidência do México em dezembro de 2012, deve apresentar em setembro sua primeira gendarmaria, um corpo especial para lutar contra os altos índices da violência provocada pelo narcotráfico.

Nos Estados Unidos, a descriminalização da maconha - que já é legal para fins medicinais em alguns estados - vai ganhando espaço. No entanto, continua sendo ilegal em nível federal.

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O ex-presidente do México Vicente Fox afirmou na quinta-feira durante uma coletiva de imprensa em Seattle (Washington, nordeste) que a legalização da maconha nos Estados Unidos seria uma oportunidade para colocar fim à violência em seu país.

Fox (2000-2006) participou de um evento organizado por James Shively, ex-diretor da Microsoft convertido em empresário que investe no cultivo da maconha, cuja posse e consumo foram legalizados para fins recreativos por referendo em novembro do ano passado nos estados de Washington e Colorado (oeste).

"No México celebramos esta iniciativa, já que o custo da guerra do país (contra os cartéis) se tornou insustentável", manifestou Fox.

O sucessor de Fox, Felipe Calderón (2006-2012), lançou no início de seu mandato uma operação militar para lutar contra os cartéis da droga que provocou uma onda de violência durante a qual mais de 70.000 pessoas foram assassinadas.

"Tudo isso porque nosso vizinho do norte representa um mercado gigantesco de consumidores. Temos que sair desta armadilha e aqui está a oportunidade", acrescentou Fox.

O governo de Enrique Peña Nieto, que assumiu a presidência do México em dezembro de 2012, deve apresentar em setembro sua primeira gendarmaria, um corpo especial para lutar contra os altos índices da violência provocada pelo narcotráfico.

Nos Estados Unidos, a descriminalização da maconha - que já é legal para fins medicinais em alguns estados - vai ganhando espaço. No entanto, continua sendo ilegal em nível federal.

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