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Ex-ministro dominicano é interrogado por propinas em caso Embraer

O ex-militar é investigado pelo suposto pagamento de propina da Embraer e também pelo aumento de seu patrimônio entre 2008 e 2010

Embraer: o ex-ministro foi proibido de deixar o país (Roosevelt Cassio/Reuters)
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EFE

Publicado em 22 de junho de 2017 às 19h18.

Santo Domingo - A Procuradoria-Geral da República Dominicana interrogou nesta quinta-feira o ex-ministro de Defesa Pedro Peña Antonio, ligado a um caso de propina de US$ 3,5 milhões pagos pela Embraer no contrato de vendas ao país de oito aviões Super Tucano em 2009.

Ao sair do interrogatório, o ex-ministro se negou a responder perguntas dos jornalistas. O mesmo já tinha ocorrido quando Peña Antonio chegou à sede da Procuradoria-Geral em Santo Domingo.

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Peña Antonio foi ouvido pelo procurador-geral, Jean Alain Rodríguez, um dia depois de os empresários Daniel Aquino Hernández e seu filho, Daniel Aquino Méndez, terem sido ouvidos.

Além deles, também está ligado ao caso um coronel da Força Aérea da República Dominicana que está preso preventivamente.

Os dois empresários e o ex-ministro foram proibidos de sair do país em agosto por um juiz local. Eles também devem se apresentar periodicamente aos tribunais sempre que convocados.

A Procuradoria lembrou ontem que foi durante o período que Peña Antonio estava no Ministério da Defesa que a compra dos oito aviões foi feita. As aeronaves estão sendo usadas para o combate ao narcotráfico no país.

O ex-militar é investigado pelo suposto pagamento de propina da Embraer e também pelo aumento de seu patrimônio entre 2008 e 2010, quando Peña Antonio estava comando da pasta.

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