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Ex-contador de Auschwitz pede perdão às vítimas

Oskar Gröning, ex-contador de Auschwitz julgado na Alemanha por cumplicidade na morte de 300.000 pessoas pediu perdão às vítimas do campo de concentração

Memorial a judeus mortos na Alemanha: "Para mim, não há dúvida alguma de que compartilho uma culpa moral", disse Oskar Gröning, de 93 anos (Reuters/Thomas Peter)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de abril de 2015 às 09h45.

Oskar Gröning, o ex-contador de Auschwitz julgado na Alemanha por cumplicidade na morte de 300.000 pessoas pediu perdão às vítimas do campo de concentração, durante a abertura do processo judicial nesta terça-feira, em Luneburgo (oeste).

"Para mim, não há dúvida alguma de que compartilho uma culpa moral", declarou o antigo SS, de 93 anos, durante a audiência. "Peço perdão. Quanto à questão da responsabilidade penal, corresponde aos senhores decidir", afirmou, dirigindo-se aos juízes.

Gröning pode pegar uma pena entre 3 e 15 anos de prisão.

O idoso expressou-se com segurança e seu testemunhou tomou a maior parte da audiência realizada em uma sala de espetáculo devido à grande presença da imprensa de todo o mundo e das 67 partes civis, sobreviventes e descendentes das vítimas.

Gröning contou sobre sua entrada voluntária nas Waffen SS em outubro de 1940, seu primeiro posto na administração antes de ser transferido para Auschwitz em 1942, onde devia recolher e contabilizar o dinheiro retirado dos deportados para enviá-lo a Berlim.

Descrevendo a vida cotidiana em Auschwitz, se esforçou por marcar a diferença entre seu trabalho e o dos guardas que estavam diretamente envolvidos no exterminío dos prisioneiros, assegurando que sua tarefa consistia principalmente em "evitar os roubos nas bagagens dos deportados, um importante mercado negro" dentro do campo.

Recordou ter solicitado transferência para o front em vão três vezes, antes de conseguir autorização em 1944.

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"Para mim, não há dúvida alguma de que compartilho uma culpa moral", declarou o antigo SS, de 93 anos, durante a audiência. "Peço perdão. Quanto à questão da responsabilidade penal, corresponde aos senhores decidir", afirmou, dirigindo-se aos juízes.

Gröning pode pegar uma pena entre 3 e 15 anos de prisão.

O idoso expressou-se com segurança e seu testemunhou tomou a maior parte da audiência realizada em uma sala de espetáculo devido à grande presença da imprensa de todo o mundo e das 67 partes civis, sobreviventes e descendentes das vítimas.

Gröning contou sobre sua entrada voluntária nas Waffen SS em outubro de 1940, seu primeiro posto na administração antes de ser transferido para Auschwitz em 1942, onde devia recolher e contabilizar o dinheiro retirado dos deportados para enviá-lo a Berlim.

Descrevendo a vida cotidiana em Auschwitz, se esforçou por marcar a diferença entre seu trabalho e o dos guardas que estavam diretamente envolvidos no exterminío dos prisioneiros, assegurando que sua tarefa consistia principalmente em "evitar os roubos nas bagagens dos deportados, um importante mercado negro" dentro do campo.

Recordou ter solicitado transferência para o front em vão três vezes, antes de conseguir autorização em 1944.

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