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Eurozona conseguirá se estabilizar em 2012, diz ministro alemão

Wolfgang Schäuble assegurou, entrevista para jornal Handelsblatt, que a Eurozona conseguirá superar a crise que atravessa ao longo de 2012

Schäuble reconheceu, entretanto, que "os problemas em alguns países são particularmente grandes" e que resolvê-los levará "muito tempo" (Thomas Coex/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2011 às 11h26.

O ministro das Finanças alemão, Wolfgang Schäuble, assegurou que a Eurozona conseguirá superar a crise que atravessa ao longo de 2012, em uma entrevista publicada pelo jornal econômico alemão Handelsblatt.

"Acredito que no decorrer dos próximos meses teremos eliminado os riscos de contágio e conseguiremos estabilizar a Eurozona", assegurou o ministro.

Schäuble reconheceu, no entanto, que "os problemas em alguns países são particularmente grandes" e que resolvê-los levará "muito tempo".

O ministro alemão apelou novamente para a implantação o mais rápido possível do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), marcada para meados de 2012.

"Isto constituirá o sinal mais forte de que os Estados da Eurozona apoiam a moeda única", ressaltou.

O MEDE substituirá o atual Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), implementado em 2010 e dotado de uma capacidade de empréstimo de 250 bilhões de euros. Este fundo serviu para apoiar Irlanda e Portugal. As ajudas à Grécia foram anteriores a sua criação.

O MEDE terá uma capacidade de crédito de meio trilhão de euros.

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Schäuble reconheceu, no entanto, que "os problemas em alguns países são particularmente grandes" e que resolvê-los levará "muito tempo".

O ministro alemão apelou novamente para a implantação o mais rápido possível do Mecanismo Europeu de Estabilidade (MEDE), marcada para meados de 2012.

"Isto constituirá o sinal mais forte de que os Estados da Eurozona apoiam a moeda única", ressaltou.

O MEDE substituirá o atual Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), implementado em 2010 e dotado de uma capacidade de empréstimo de 250 bilhões de euros. Este fundo serviu para apoiar Irlanda e Portugal. As ajudas à Grécia foram anteriores a sua criação.

O MEDE terá uma capacidade de crédito de meio trilhão de euros.

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