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Europa terá "níveis altos" de contágios de covid-19 no verão, diz OMS

"O vírus não desaparecerá apenas porque os países pararam de monitorá-lo. Ele continua a infectar, continua a mudar e continua a matar", destacou diretor da ONU

Europeus: OMS acredita que população terá altos níveis de contágio de covid-19 no verão (Ana Brigida/The New York Times)

Europeus: OMS acredita que população terá altos níveis de contágio de covid-19 no verão (Ana Brigida/The New York Times)

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AFP

Publicado em 30 de junho de 2022 às 14h11.

Última atualização em 30 de junho de 2022 às 14h19.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou à AFP nesta quinta-feira que a Europa registrará "níveis elevados" de covid-19 neste verão e pediu um monitoramento do vírus após o número de infecções diárias triplicar em um mês.

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"Como os países da Europa suspenderam as medidas sociais em vigor, o vírus circulará em altos níveis durante o verão", disse Hans Kluge, diretor da organização da ONU para a Europa.

"O vírus não desaparecerá apenas porque os países pararam de monitorá-lo. Ele continua a infectar, continua a mudar e continua a matar", destacou em comunicado à AFP.

Devido à subvariante BA.5 da ômicron, o número de infecções registradas nos 53 países da OMS Europa nesta semana se aproximou de 500 mil diariamente. No final de maio estava em 150 mil diárias, segundo dados da organização.

O número de mortos permanece em um nível baixo, com cerca de 500 mortes por dia, um nível atingido no verão de 2020. Durante parte do inverno, o número de mortos chegou a 4 mil-5 mil por dia.

Quase todos os países europeus registram um aumento nas infecções.

"Esperamos que os amplos programas de vacinação na maioria dos estados-membros, além de infecções anteriores, signifiquem que evitaremos as consequências mais graves que vimos no início da pandemia", disse Kluge.

"No entanto, nossas recomendações permanecem em vigor", acrescentou. Kluge também enfatizou a importância de continuar monitorando o vírus.

Caso contrário, “nos deixa cada vez mais cegos em relação às formas de contágio e [sua] evolução”, destacou o especialista.

(AFP)

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