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EUA vão reconsiderar ajuda a Egito com base em comportamento

Kerry disse que a suspensão de parte da ajuda para o país aliado não significa que Washington está cortando os laços com o governo egípcio apoiado pelo Exército


	John Kerry: "Nós vamos continuar a cobrar que o roteiro continue a ser um objetivo principal para o governo interino, porque acredito que eles querem continuar a relação de uma forma positiva com os EUA"
 (BAYU ISMOYO/AFP)

John Kerry: "Nós vamos continuar a cobrar que o roteiro continue a ser um objetivo principal para o governo interino, porque acredito que eles querem continuar a relação de uma forma positiva com os EUA" (BAYU ISMOYO/AFP)

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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 11h41.

Kuala Lumpur - Os Estados Unidos vão considerar retomar a ajuda ao Egito com base em comportamentos que incentivem a democracia através de eleições, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, nesta quinta-feira, um dia depois de Washington ter suspendido parte da ajuda ao Cairo.

Falando logo após chegar à Malásia, Kerry disse que a suspensão de parte da ajuda para o país aliado não significa que Washington está cortando os laços com o governo egípcio apoiado pelo Exército, que assumiu após a deposição do presidente Mohamed Mursi em 3 de julho.

"O governo interino entende muito bem o nosso compromisso com o sucesso deste governo... e de forma alguma isso significa a retirada de nosso relacionamento ou um corte de nosso compromisso sério em ajudar o governo", disse Kerry a repórteres.

Os EUA anunciaram na quarta-feira que vão suspender a entrega de tanques, aviões de combate, helicópteros e mísseis, bem como ajuda em dinheiro de 260 milhões de dólares, em uma tentativa de garantir que o governo do Cairo siga um "roteiro" político apresentado após a remoção de Mursi.

"Nós vamos continuar a cobrar que o roteiro continue a ser um objetivo principal para o governo interino, porque acredito que eles querem continuar a relação de uma forma positiva com os Estados Unidos", disse Kerry.

O secretário de Estado disse ainda que a restauração do auxílio dependerá de medidas a serem tomadas pelo governo egípcio para seguir em direção a uma transição política "Será com base em comportamentos e será com base no que acontecer ao longo do caminho nos próximos meses", afirmou.

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