EUA: Supremo rejeita processar acusados de tortura
José Padilla foi detido em maio de 2002 em Chicago (Illinois) como testemunha material em supostas atividades terroristas e ficou recluso em uma prisão civil de NY
Da Redação
Publicado em 11 de junho de 2012 às 14h19.
Washington - A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira o pedido de um cidadão americano, condenado por terrorismo, que havia processado vários responsáveis do Pentágono, entre eles ao ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld, pelas supostas torturas às quais foi submetido.
José Padilla foi detido em maio de 2002 em Chicago (Illinois) como testemunha material em supostas atividades terroristas e ficou recluso em uma prisão civil de Nova York.
Em junho desse ano, dois dias antes que um tribunal escutasse sua apelação contra a detenção, o presidente George W. Bush o declarou "combatente inimigo" e o jovem foi levado à prisão militar naval em Charleston, Carolina do Sul.
Segundo os documentos apresentados à justiça, passariam quase dois anos antes que soubesse de Padilla e durante esse tempo o acusado permaneceu em confinamento solitário sem contato com advogados nem familiares.
Os advogados de Padilla e sua mãe, Estela Lebrón, que levou adiante o processo, sustentam que José foi submetido a maus tratos, inclusive à exposição a temperaturas extremas, privação do sono e ameaças de mudanças a outros países onde poderia ser torturado ou assassinado.
Entre os processados estavam o então secretário de Defesa, Donald Rumsfeld; o ex-advogado do Pentágono William Haynes, o ex-subsecretário de Defesa Paul Wolfowitz, e o ex-diretor da Agência de Inteligência de Defesa, vice-almirante Lowel Jacoby.
O processo sustentava que a detenção e tratamento de Padilla violaram partes de emendas da Constituição americana que estipulam que "nenhuma pessoa será privada de sua vida, liberdade ou propriedade sem o devido processo legal", e afirma que "não se infligirão castigos cruéis ou extraordinários".
A Suprema Corte rejeitou, sem comentários, a apelação de Padilla e a decisão de hoje não afeta sua sentença de 17 anos e quatro meses de prisão, à qual foi condenado em 2007 como conspirador ligado à Al Qaeda.
Washington - A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta segunda-feira o pedido de um cidadão americano, condenado por terrorismo, que havia processado vários responsáveis do Pentágono, entre eles ao ex-secretário de Defesa Donald Rumsfeld, pelas supostas torturas às quais foi submetido.
José Padilla foi detido em maio de 2002 em Chicago (Illinois) como testemunha material em supostas atividades terroristas e ficou recluso em uma prisão civil de Nova York.
Em junho desse ano, dois dias antes que um tribunal escutasse sua apelação contra a detenção, o presidente George W. Bush o declarou "combatente inimigo" e o jovem foi levado à prisão militar naval em Charleston, Carolina do Sul.
Segundo os documentos apresentados à justiça, passariam quase dois anos antes que soubesse de Padilla e durante esse tempo o acusado permaneceu em confinamento solitário sem contato com advogados nem familiares.
Os advogados de Padilla e sua mãe, Estela Lebrón, que levou adiante o processo, sustentam que José foi submetido a maus tratos, inclusive à exposição a temperaturas extremas, privação do sono e ameaças de mudanças a outros países onde poderia ser torturado ou assassinado.
Entre os processados estavam o então secretário de Defesa, Donald Rumsfeld; o ex-advogado do Pentágono William Haynes, o ex-subsecretário de Defesa Paul Wolfowitz, e o ex-diretor da Agência de Inteligência de Defesa, vice-almirante Lowel Jacoby.
O processo sustentava que a detenção e tratamento de Padilla violaram partes de emendas da Constituição americana que estipulam que "nenhuma pessoa será privada de sua vida, liberdade ou propriedade sem o devido processo legal", e afirma que "não se infligirão castigos cruéis ou extraordinários".
A Suprema Corte rejeitou, sem comentários, a apelação de Padilla e a decisão de hoje não afeta sua sentença de 17 anos e quatro meses de prisão, à qual foi condenado em 2007 como conspirador ligado à Al Qaeda.