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EUA saúdam eleição de premier da oposição síria

As autoridades "conhecem e respeitam" Hitto, um líder empresarial do setor de alta tecnologia, que viveu muito tempo nos Estados Unidos


	O novo primeiro-ministro interino da rebelião síria, Ghassan Hitto: citando "razões de privacidade", o governo se recusou a confirmar se Hitto tem cidadania americana.
 (Ozan Kose/AFP)

O novo primeiro-ministro interino da rebelião síria, Ghassan Hitto: citando "razões de privacidade", o governo se recusou a confirmar se Hitto tem cidadania americana. (Ozan Kose/AFP)

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Da Redação

Publicado em 19 de março de 2013 às 17h13.

Washington - Os Estados Unidos saudaram nesta terça-feira a eleição de Ghassan Hitto como primeiro-ministro interino dos territórios sírios nas mãos da rebelião, com a esperança de que ele possa promover a "unidade e coesão na oposição".

As autoridades "conhecem e respeitam" Hitto, um líder empresarial do setor de alta tecnologia, que viveu muito tempo nos Estados Unidos, declarou a porta-voz do Departamento de Estado americano, Victoria Nuland.

Citando "razões de privacidade", Nuland se recusou a confirmar se Hitto tem cidadania americana, dizendo apenas que "ele passou quase 25 anos no Texas" e se formou na Universidade de Purdue, em Indiana.

"É uma pessoa que se preocupa com o povo sírio, abandonou uma vida de muito sucesso no Texas para trabalhar na assistência humanitária para o povo de seu país natal", disse Nuland.

"Nós nos conhecemos quando ele voltou para a Turquia e passou a coordenar os esforços de ajuda direta à oposição e, mais recentemente, como diretor de apoio da coalizão", indicou a porta-voz.

Recém-eleito pela oposição síria, Hitto declarou nesta terça-feira em Istambul que não haverá diálogo com o regime do presidente Bashar al-Assad.

"Confirmamos ao grande povo sírio que não vamos dialogar com o regime de Assad", disse Hito, que vai administrar os territórios da Síria conquistados pelos rebeldes.

Após algumas horas de descanso, Hitto e cerca de 70 membros da Coalizão Nacional da oposição síria reiniciaram as discussões a portas fechadas, com o objetivo de definir a formação e prerrogativas do futuro Poder Executivo.

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