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EUA sancionam organizações iranianas por violar direitos humanos

Medidas tomadas nesta quarta (30) se somam à já anunciada restrição de acesso do país do Oriente Médio ao circuito financeiro e comercial mundial

Steven Mnuchin: "O regime iraniano é responsável por violações dos direitos humanos, de censura e de atos repugnantes contra seus cidadãos" (Jonathan Ernst/Reuters)

Steven Mnuchin: "O regime iraniano é responsável por violações dos direitos humanos, de censura e de atos repugnantes contra seus cidadãos" (Jonathan Ernst/Reuters)

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AFP

Publicado em 30 de maio de 2018 às 20h39.

Os Estados Unidos anunciaram nesta quarta-feira (30) a imposição de sanções contra várias organizações iranianas, como o grupo Ansar-e Hezbollah e a televisão estatal IRIB, assim como seus encarregados, acusados de violações dos direitos humanos.

Essas sanções se somam às impostas após a decisão do presidente dos Estados Unidos, no dia 8 de maio, de abandonar o acordo nuclear iraniano para aumentar a pressão sobre o regime de Teerã, fechando o circuito financeiro e comercial mundial ao país.

"O regime iraniano é responsável por violações dos direitos humanos, de censura e de atos repugnantes contra seus próprios cidadãos", afirmou o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin.

O grupo paramilitar Ansar-e Hezbollah é "uma organização sustentada pelo regime iraniano que assedia e ataca o povo", responsável por ataques com ácido a mulheres e de repressão de manifestações estudantis, segundo o Tesouro.

Três dirigentes do grupo religioso estão também na lista por seu papel em um ataque contra o consulado da Arábia Saudita.

Outra organização sancionada é a prisão de Evin, no norte de Teerã, por "agressões físicas e sexuais, assim como descargas elétricas" aos prisioneiros, a maioria deles políticos.

Além disso, foram sancionados dois funcionários responsáveis pela vigilância da internet por "proibir, restringir e punir o exercício da liberdade de expressão e de reunião pacífica", e ao diretor-executivo do canal IRIB, Abdulali Ali Asgari, por "censurar meios de comunicação e difundir as declarações forçadas de presos políticos".

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