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EUA rejeitam diálogo com Kadafi e convidam rebeldes a abrir escritório

Segundo secretário americano para o Oriente Médio, Jeffrey Feltman, o líder líbio "perdeu toda legitimidade para dirigir o país"

Feltman: "os líbios, como todos no mundo, têm direito de determinar seu próprio futuro" (Alex Wong/Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 24 de maio de 2011 às 09h46.

Argel - O secretário de Estado adjunto para o Oriente Médio dos Estados Unidos, Jeffrey Feltman, afirmou nesta terça-feira em Benghazi que seu país rejeita qualquer negociação com o regime de Muammar Kadafi, e convidou os rebeldes líbios a abrirem um escritório de representação em Washington.

Em entrevista coletiva no reduto rebelde, local em que chegou nesta segunda-feira na visita de mais alto nível realizada por um responsável americano, Feltman ressaltou que Kadafi "perdeu toda legitimidade para dirigir o país" e que deve deixar o poder "imediatamente", segundo a rede de televisão catariana "Al Jazeera".

A abertura desse escritório permitirá "potenciar o desenvolvimento dos vínculos entre o CNT e os Estados Unidos", indicou Feltman.

"Estamos contentes que tenham aceitado nossa oferta, é uma etapa importante em nossa relação", disse.

Além disso, o responsável americano anunciou que o Congresso dos EUA votará em breve o levantamento do congelamento dos bens do regime de Kadafi e que esses fundos "serão destinados ao povo líbio".

Feltman se reuniu em Benghazi com o presidente do CNT, Mustafa Abdel Jalil, e com outros altos dirigentes do órgão de direção insurgente.

Pelo comunicado do escritório de representação dos EUA na capital rebelde do leste de Líbia, sua visita representa "outro sinal do apoio dos Estados Unidos" ao CNT, "um interlocutor legitimado e crível do povo líbio".

"Os líbios, como todos no mundo, têm direito de determinar seu próprio futuro e os Estados Unidos continuarão apoiando e trabalhando com o CNT nesse esforço", assinalou o escritório americano.

Feltman chegou a Benghazi no dia seguinte a visita no domingo da Alta Representante para Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton, quem inaugurou o escritório de representação da organização europeia na capital rebelde.

Ashton prometeu "uma ajuda tão ampla quanto eles desejem" aos rebeldes líbios em âmbitos como o de segurança, economia, saúde e educação

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Argel - O secretário de Estado adjunto para o Oriente Médio dos Estados Unidos, Jeffrey Feltman, afirmou nesta terça-feira em Benghazi que seu país rejeita qualquer negociação com o regime de Muammar Kadafi, e convidou os rebeldes líbios a abrirem um escritório de representação em Washington.

Em entrevista coletiva no reduto rebelde, local em que chegou nesta segunda-feira na visita de mais alto nível realizada por um responsável americano, Feltman ressaltou que Kadafi "perdeu toda legitimidade para dirigir o país" e que deve deixar o poder "imediatamente", segundo a rede de televisão catariana "Al Jazeera".

A abertura desse escritório permitirá "potenciar o desenvolvimento dos vínculos entre o CNT e os Estados Unidos", indicou Feltman.

"Estamos contentes que tenham aceitado nossa oferta, é uma etapa importante em nossa relação", disse.

Além disso, o responsável americano anunciou que o Congresso dos EUA votará em breve o levantamento do congelamento dos bens do regime de Kadafi e que esses fundos "serão destinados ao povo líbio".

Feltman se reuniu em Benghazi com o presidente do CNT, Mustafa Abdel Jalil, e com outros altos dirigentes do órgão de direção insurgente.

Pelo comunicado do escritório de representação dos EUA na capital rebelde do leste de Líbia, sua visita representa "outro sinal do apoio dos Estados Unidos" ao CNT, "um interlocutor legitimado e crível do povo líbio".

"Os líbios, como todos no mundo, têm direito de determinar seu próprio futuro e os Estados Unidos continuarão apoiando e trabalhando com o CNT nesse esforço", assinalou o escritório americano.

Feltman chegou a Benghazi no dia seguinte a visita no domingo da Alta Representante para Relações Exteriores da União Europeia (UE), Catherine Ashton, quem inaugurou o escritório de representação da organização europeia na capital rebelde.

Ashton prometeu "uma ajuda tão ampla quanto eles desejem" aos rebeldes líbios em âmbitos como o de segurança, economia, saúde e educação

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