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EUA põem fim às sanções contra ex-primeiro-ministro sírio

O governo americano explicou que pelo fato de Hijab já não ocupar um alto cargo no governo sírio, terá seu nome eliminado da lista de sanções


	Riad Hijab: o Tesouro ressaltou que o fim das sanções ilustra a "flexibilidade e capacidade" de resposta do regime de sanções dos EUA
 (Louai Beshara/AFP)

Riad Hijab: o Tesouro ressaltou que o fim das sanções ilustra a "flexibilidade e capacidade" de resposta do regime de sanções dos EUA (Louai Beshara/AFP)

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Da Redação

Publicado em 14 de agosto de 2012 às 17h03.

Washington - O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos anunciou nesta terça-feira o fim das sanções contra Riyad Farid Hijab, o ex-primeiro-ministro da Síria que desertou no início do mês, e incentivou que outros ocupantes de altos cargos no país árabe a terem atitudes "igualmente valentes".

"Os EUA encorajam outros funcionários do governo sírio, tanto militares como políticos, a ter atitudes igualmente valentes para rejeitar o regime de Bashar al Assad e respaldar o povo sírio", afirmou David Cohen, subsecretário de Terrorismo e Inteligência Financeira.

O governo americano explicou que pelo fato de Hijab já não ocupar um alto cargo no governo sírio, terá seu nome eliminado da lista de sanções, e por isso não está mais sujeito ao congelamento de seus ativos bancários.

"As recentes deserções civis e militares do regime de Assad são indicações ainda maiores de que o governo está enfraquecido e perdendo seu poder", acrescentou Cohen em comunicado.

No dia 18 do mês passado, o Tesouro americano anunciou a inclusão de 29 oficiais de altos cargos na Síria, entre eles Hijab, em sua lista de sanções internacionais.

O Tesouro ressaltou que o fim das sanções ilustra a "flexibilidade e capacidade" de resposta do regime de sanções dos EUA.

Além disso, lembrou que as sanções contra o novo primeiro-ministro, o atual titular de Saúde, Wael al Halki, continuam.

A deserção de Riyad Hijab é considerada a mais importante na Síria desde o começo do levantamento contra o regime de Assad, em março de 2011, que já deixou mais de dez mil mortos, segundo a ONU. 

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